Acordo para reajuste das aposentadorias pode sair na terça-feira

O governo está trabalhando para fechar, na próxima terça-feira (18), um acordo global com os representantes dos aposentados e das centrais sindicais que institua uma política de recuperação das aposentadorias, garanta um reajuste real para os aposentados que ganham mais de um salário mínimo e acabe com o fator previdenciário. O líder do governo na Câmara, deputado Henrique Fontana (PT-RS), reuniu-se nesta quinta-feira (13) com o ministro da Previdência, José Pimentel. Ele conversou também com representantes dos aposentados e dos sindicalistas sobre o tema. “Estamos avançando e acredito no acordo porque o que defendemos vai trazer uma melhoria significativa para as aposentadorias e permitirá o equilíbrio para as contas da Previdência Social”, afirmou Fontana.

O líder do governo explicou que a área econômica ainda está estudando o índice de reajuste que será oferecido pelo governo. “Este percentual certamente será colocado na reunião marcada para a próxima terça-feira, quando esperamos que aposentados e sindicalistas também tragam uma decisão final sobre a proposta do governo de retirar de tramitação as quatro propostas sobre benefícios previdenciários que tramitam na Casa”, afirmou Fontana.

Um projeto de lei acaba com o fator previdenciário no cálculo das aposentadorias; outro trata da recomposição dos valores dos benefícios pagos; e o último prevê reajustes iguais ao concedido ao salário mínimo para todas as aposentadorias. Há ainda um veto presidencial à correção dos benefícios concedidos aos aposentados em 2006.

Fator Previdenciário – Fontana reafirmou que o governo concorda com o fim do fator previdenciário. “Nós queremos de fato acabar com esse fator para quem somar, entre idade e tempo de contribuição, 85, no caso de mulheres, e 95, no caso de homens”.

Segundo o líder do governo, pelas regras atuais, muitos estão se aposentando com perdas de até 25% no seu benefícios. “Isso vai terminar se aprovarmos esse sistema 85 e 95. A tabela indica que a maior parte dos futuros aposentados terão assegurados 100% dos seus benefícios e eventualmente até com ganho de até 4 anos de contribuição a menos”, concluiu.

Vânia Rodrigues

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