A Comissão de Ciência, Tecnologia e Inovação aprovou, nesta quarta-feira (9), relatório do deputado federal Reimont (PT-RJ) sobre o acordo entre o Brasil e a Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear (CERN). Agora, o projeto precisa ser aprovado na Comissão de Finanças e Tributação e no plenário da Câmara dos Deputados.
Reimont, que é segundo vice-presidente da Comissão de Ciência, Tecnologia e Inovação, na Câmara, integrou a comitiva da ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos (PCdoB), em missão oficial, à sede da CERN, na Suíça. Flávio Nogueira (PT-PI), Aliel Machado (PV-PR) e Da Vitória (Progressistas-ES) também integraram a comitiva.
Membro associado do CERN
Voltado para a pesquisa em física de altas energias, o CERN é um dos maiores centros científicos do mundo e está situado na fronteira da Suíça com a França. O processo estabelece a concessão ao Brasil de status de membro associado do CERN.
Entre os pontos positivos do acordo, estão a participação em licitações, gerando oportunidades para indústria nacional, acesso a postos de trabalho e capacitação de mão-de-obra especializada nacional, inclusive professores do ensino médio, além de cooperação com o Sirius, acelerador de partículas vinculado ao Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM/MCTI).
O Brasil também poderia se beneficiar com o fornecimento de materiais avançados e minerais estratégicos, como o nióbio, e a transferência de conhecimento em diversas áreas. Entre os maiores feitos do CERN, estão a comprovação do bóson de Higgs (“partícula de Deus”); construção do LHC (Grande Colisor Hadrônico), mais potente acelerador de partículas do mundo; a invenção da World Wide Web (www); e experimentos e descobertas sobre a antimatéria.
Assessoria de Comunicação deputado Reimont