Os deputados Robinson Almeida (PT-BA) e Afonso Florence (PT-BA) entraram nesta sexta-feira (4) com uma representação no Ministério Público da Bahia contra o prefeito de Salvador, ACM Neto, por prática crime de responsabilidade e crime eleitoral. Os parlamentares afirmam que o prefeito está em meio a uma campanha antecipada. Eles citaram que na sexta-feira (28) ACM Neto abandonou a prefeitura de Salvador, levando todo seu staff para Jacobina, sob pretexto de comemorar o aniversário de emancipação do município baiano.
“É um escárnio com o povo de Salvador, o prefeito, que tem a pior gestão de saúde do estado, abandonar a prefeitura, em pleno expediente, para fazer campanha ilegal em Jacobina”, criticou Robinson Almeida.
O evento ocorrido em Jacobina foi mais uma oportunidade usada pelo prefeito de Salvador para divulgar pelo interior do estado a candidatura dele ao mandato de governador da Bahia. O mais grave é que, ao revés de estarem em atividades normais da administração municipal, inúmeros secretários estavam em Jacobina, em atividade partidária-eleitoral.
Para o deputado Afonso Florence, a ação de ACM Neto deve ser investigada e também é uma forma de inibir que continue acontecendo. “Temos que apurar com que recursos ele fez esse movimento. Está em campanha ou fazendo uma agenda positiva, mas quem está financiando isso? Tem que ter prestação de contas, porque ele tem que dizer como ele faz esse gasto no horário administrativo. Isso é muito importante porque se não houver um freio agora ele perseverará até as eleições”, disse o parlamentar.
Afonso Florence disse ainda que o prefeito ACM Neto além de abandonar Salvador, persegue a Bahia e faz campanha antecipada, “cometendo crime eleitoral e crime de responsabilidade. A Bahia não aguenta mais o prefeito ACM Neto querendo imitar o avô, acrescentou.
Diante dos fatos amplamente divulgados, inclusive pela imprensa nacional, os deputados petistas pedem ao Ministério Público que seja instaurado inquérito civil, ou procedimento investigatório equivalente, a fim de que sejam rigorosamente apurada a denúncia.
PT na Câmara, com agências
Foto: Assessoria Parlamentar