A tragédia de Petrópolis poderia ter sido evitada se o Cemaden estivesse funcionando, afirma Gleisi Hoffmann

Cemaden foi implantado no governo Dilma Rousseff, lembra Gleisi. Foto: Paulo Sérgio/Câmara dos Deputados

A presidenta nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), afirmou na tribuna, nesta quarta-feira (23), que o Estado brasileiro poderia ter evitado a situação trágica, vivida em Petrópolis, a maioria das mortes que foram causadas pelo deslizamento e pela quantidade de chuvas e inundações. “Por que estou falando isso? Porque eu estava na Casa Civil, no governo Dilma, em 2011, quando nós (governo) implantamos um programa de prevenção a desastres naturais e criamos o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), no âmbito do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações.

Esse centro, explicou Gleisi, tem como função exatamente monitorar as áreas de risco e fazer os alertas para evitar as tragédias. “Não as chuvas, não os vendavais, não o desastre natural, mas a consequência deles”, frisou. Junto com o Cemaden, a deputada disse que foi implantado um sistema grande de monitoramento, em mais de 800 municípios no Brasil, que eram considerados áreas de risco.

“Instalamos 9 radares, só para fazer o monitoramento do tempo; instalamos 3 mil pluviômetros nessas regiões de risco que faziam a leitura dos acontecimentos; foram implantadas nas comunidades estações robotizadas; fizemos 27 salas de situação, no Brasil inteiro, para acompanhar a situação meteorológica e avisar estados e municípios; mapeamos os setores de risco”, citou.

“Também tivemos resposta do Senado, do Centro Nacional de Combate aos Desastres Naturais e da Defesa Civil; começamos a monitorar e a ajudar os municípios a prepararem pessoas para intervirem em áreas de risco; fizemos kits de apoio humanitário; também capacitamos a Defesa Civil e fortalecemos as Forças Armadas com estoque e equipamentos de apoio; profissionais e equipes, 18 módulos; aliás, pontes móveis em todas as regiões do País. Ou seja, nós deixamos um sistema estruturado”, recordou.

E hoje, lamentou a deputada, está a notícia nos jornais que, desde 2018, o Cemaden foi desativado. Os radares não estão funcionando, portanto, os pluviômetros não estão funcionando. “Nada do que nós montamos, a partir de 2011, quando também enfrentamos um desastre natural, funcionou”.

Governo do desastre

Para Gleisi Hoffmann, o governo Bolsonaro é o Governo do desastre, da desconstrução. “É um governo que não se preocupa com o povo. Esse é o governo que implantou, defendeu o teto de gastos e está aí gastando com um monte de coisas que não são necessárias, nas emendas secretas, orçamentos secretos, colocando verba para coisas que não são necessárias. Enquanto isso, o povo está sofrendo as consequências de desastres naturais”, protestou.

Gleisi conclui afirmando que “nós não evitaríamos desastre, nem as chuvas, nem o deslizamento, mas com certeza evitaríamos a maioria das mortes das pessoas em Petrópolis se esse sistema estivesse em funcionamento. Nós temos que dizer alto aqui: esse governo é o governo da destruição! Bolsonaro, onde coloca a mão, causa morte e destruição”, criticou.

Vânia Rodrigues

 

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