Vicentinho defende câmaras setoriais para fortalecer indústria e mercado de trabalho

VicentinhoplenarioO deputado Vicentinho (PT-SP) defendeu, em plenário, que o governo Dilma retome as câmaras setoriais que funcionaram, com sucesso, no início dos anos 90 para o setor de metalurgia brasileiro. O deputado lembrou que neste mês de março a presidenta Dilma Rousseff já se reuniu com as centrais sindicais para receber as reivindicações da categoria.

Ela também recebeu os empresários para discutir os problemas do setor. “O mais correto para o momento é chamar empresários e trabalhadores e buscar uma solução conjunta que atenda os interesses do governo, dos empresários e dos trabalhadores”, argumentou.

            Na avaliação do deputado Vicentinho é possível fazer essa negociação de maneira equilibrada e transparente. “Fazer um grande acordo para evitar desemprego, evitar a quebradeira industrial, evitar a precarização dos direitos dos trabalhadores e fazer com que o País cresça com uma indústria forte que é o que nós queremos”, afirmou.

            O deputado Vicentinho explicou que está propondo que a presidenta Dilma volte a fazer o que foi feito há anos para evitar que o governo atenda só o clamor empresarial ou o clamor dos trabalhadores. “Os empresários querem, por exemplo, que haja a desoneração da folha de pagamento? É possível, sim, agora, que tal nós trocarmos a redução da jornada de trabalho de 44 horas para 40 horas semanais pela desoneração da folha de pagamento?”, questionou.

            Quarenta horas semanais, lembrou Vicentinho, é uma realidade mundial. “Tem países que já trabalham 36 horas semanais”, continuou o deputado. Ele citou que no Cone Sul trabalha-se 40 horas semanais e que a OIT (Organização Internacional do Trabalho) já disse, por meio da Convenção nº 87, que a jornada ideal de trabalho para qualquer cidadão do mundo é de 40 horas semanais, no máximo. O deputado informou ainda que a proposta de redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais já foi aprovada, por unanimidade, em comissão especial aqui da Câmara”, afirmou Vicentinho, relator da matéria.

            Trabalhadores – Vicentinho informou ainda que as centrais sindicais também apresentaram à presidenta Dilma a proposta de não se descontar imposto sobre abono ou PLR (Participação nos Lucros e Resultados). “Aliás, tenho um projeto no sentido de que não se desconte imposto sobre o PLR nem sobre o adicional de férias que o trabalhador brasileiro recebe. Ninguém gasta o 1/3 das férias à toa. Gasta-se no consumo, e isso é bom para todos”, argumentou o deputado.

Vânia Rodrigues

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