Centenário de Apolônio de Carvalho é lembrado em sessão solene na Câmara

soleneapolonioPor iniciativa dos deputados Amauri Teixeira (PT-BA) e Fernando Ferro (PT-PE), a Câmara realizou, nesta sexta-feira (16), uma sessão solene em homenagem ao centenário de Apolônio de Carvalho, histórico militante de esquerda e fundador do PT, falecido em 2005.

Em seu discurso, Amauri Teixeira disse que Apolônio de Carvalho era um “andarilho das causas perdidas, um Dom Quixote das lutas inalcançáveis, um idealizador dos sonhos impossíveis. Alguém capaz de sonhar, mas, principalmente, fazer, transformar, revolucionar o cotidiano”.

O deputado baiano lembrou que a história de Apolônio não permitia que ele fosse identificado a uma sigla ou outra. “Apolônio de Carvalho não é apenas um filiado do PT. Ele é um símbolo das lutas populares. Um símbolo de todos, homens e mulheres, de bem. E não poderia ser de outra forma. Porque, nenhum rótulo poderia contê-lo dentro de si. O seu enorme valor simbólico não pode e não deve ser enclausurado por nenhuma sigla partidária ou organização do movimento social”, disse Teixeira.

Fernando Ferro disse ter muito orgulho por ter convivido com Apolônio durante o processo de fundação do PT. “Se hoje vivemos um processo de democracia, isso se deve a pessoas como Apolônio de Carvalho”, acrescentou Ferro.

Participaram da sessão solene o filho de Apolônio, René-Louis de Carvalho, e a viúva de Luís Carlos Prestes, Maria Prestes, que conviveu bastante com o homenageado. “Foi uma das homenagens mais lindas que meu pai recebeu”, declarou, emocionado, René-Louis.

Representando o Partido dos Trabalhadores, participou da sessão solene a deputada distrital Arlete Sampaio.

Apolônio, que completaria 100 anos no dia 9 de fevereiro, lutou ao lado das forças republicanas na Guerra Civil Espanhola e, posteriormente, cerrou fileiras na resistência armada à ocupação nazista na França. Após a II Guerra Mundial, o brasileiro recebeu a Legião da Honra, maior honraria do Estado francês, e também foi agraciado com a cidadania espanhola, quando a Espanha se livrou da ditadura de Francisco Franco.

No Brasil, enfrentou a ditadura Vargas, militou no Partido Comunista Brasileiro (PCB), no Partido Comunista Brasileiro Revolucionário (PCBR) e no Partido dos Trabalhadores (PT), do qual foi, simbolicamente, o primeiro filiado.

Confira a íntegra do discurso do deputado Amauri Teixeira durante a sessão solene:

http://deputadoamauri.com.br/novo/?p=2413

Rogério Tomaz Jr.

Ouça os deputados petistas Amauri Teixeira (BA) e Fernando Ferro (PE) na Rádio PT

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