Chinaglia negocia mudança e venda de bebida alcoólica deve ficar fora da Lei Geral da Copa

chinagliaejilmar1403O novo líder do governo na Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), reuniu-se hoje (14) com os líderes da base aliada para discutir as duas propostas em tramitação na Casa e que ainda não têm acordo para votação: a Lei Geral da Copa (PL 2330/11) e o novo Código Florestal (PL 1876/99). A apreciação das duas matérias pelo plenário ficou para a próxima semana.

              Sobre a Lei Geral da Copa ficou definida a retirada do texto do relator, deputado Vicente Cândido (PT-SP), do item que trata da venda de bebidas alcoólicas nos estádios durante a Copa das Confederações de 2013 e a Copa do Mundo de 2014. De acordo com o líder Arlindo Chinaglia, o governo brasileiro não assumiu nenhum compromisso com a FIFA sobre autorização de venda de bebida alcoólica nos estádios.

“Conversamos com assessores da Casa Civil e ficou claro que o governo não assumiu esse compromisso. Aferindo a posição dos líderes da base, por unanimidade, todos se posicionaram contra a liberação de bebida”, disse. O líder do governo acrescentou que a Lei Geral da Copa não vai fazer referência à questão das bebidas nos estádios, mas ainda há a possibilidade de a FIFA fazer negociação sobre o tema com os entes federados.

              Código Florestal – Sobre a proposta do novo Código Florestal, o líder do governo, Arlindo Chinaglia informou que as negociações continuam e a ideia é “intensificar” o diálogo. “Pela complexidade do tema ainda estou na fase de aferir posições. Amanhã vou fazer uma reunião com o relator, deputado Paulo Piau (PMDB-MG) e com integrantes dos que são genericamente identificados como ruralistas para ver se é possível algum ponto de consenso. Estamos trabalhando para haver essa possibilidade”, disse Chinaglia.

              O líder do PT, deputado Jilmar Tatto (SP), afirmou que a bancada petista quer votar um texto que preserve o meio ambiente e garanta a produção. “ Se tiver desmatamento, se tiver motosserra, o PT não vai votar. Queremos que seja prevista a recuperação daquela área que foi degradada, que tem erosão. No mínimo, o que foi aprovado pelo Senado, de 15 metros da beira do rio. Se não tiver essa recuperação, o PT não vota”, ressaltou.

              “O PT quer que o Brasil tenha um Código Florestal à altura deste País, que preserve a agricultura, que preserve a produção agrícola, que permita que o produtor rural possa produzir com qualidade, preservando o meio ambiente”, finalizou Jilmar Tatto.

              Gizele Benitz

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