“Estão na pauta, mas isso não significa que serão votadas. Lancei o desafio porque são propostas polêmicas que envolvem temas trabalhistas. Quando você amplia um direito que é a licença maternidade e mexe nas relações de trabalho dentro das fábricas, está tratando de temas trabalhistas, portanto, suscita debate entre empregadores e trabalhadores, entre setores organizados dentro da Câmara dos Deputados”, afirmou Maia, após cerimônia de assinatura de acordo de cooperação entre a Câmara/Procuradoria Especial da Mulher e o Banco Mundial (Bird).
Durante o evento, Marco Maia elogiou a atuação da bancada feminina da Câmara que, segundo ele, tem participado da discussão e votação de matérias importantes, e defendeu o aumento da representatividade da mulher na política como acontece em alguns países da África.
“A Câmara dos Deputados seria, certamente, muito melhor, avançaria muito mais nos direitos do cidadão e da sociedade brasileira, se a bancada feminina fosse maior. Quem sabe, um dia possamos trazer para o Brasil, a experiência vivida por alguns países da África, na composição do parlamento: a cada homem, uma mulher representada no Parlamento brasileiro”, destacou o presidente da Câmara.
Ivana Figueiredo