Em discurso vexatório, Temer diz que denuncia é ficção

Um pronunciamento ao vivo, para todo País, em que o presidente ilegítimo Michel Temer usou de extrema desfaçatez para fazer um discurso vexatório, a partir de uma retórica que beirou o patético e o inacreditável. Esse foi o contexto em que muitos deputados petistas situaram a aparição de Temer na tarde desta terça-feira (27) para justificar aos brasileiros que a denúncia da Procuradoria Geral da República contra ele não tem sustentação jurídica, trata-se de ficção.

“Para defender Temer e para ele próprio se defender, decidiram agora que o caminho é dizer que os irmãos Joesley e Wesley [Batista, da JBS] são criminosos. Até aí estou de acordo, porque cometeram crimes graves. Mas por que esses criminosos se reuniam com Temer na hora em que queriam, sem marcar agenda?”, questionou o deputado Henrique Fontana (PT-RS). Para dimensionar a gravidade da situação, Fontana lembrou o ex-deputado Rocha Loures, homem de confiança de Temer, que foi flagrando carregando mala com R$ 500 mil de propina da JBS. “Aquela cena é mentira? É armação? Parem de brincar com o povo brasileiro!”, disse.

O deputado Caetano (PT-BA) considerou absurda a situação de o presidente ilegítimo ir à televisão, “usando dinheiro público, com a maior cara de pau, para dizer à Nação que a denúncia feita contra ele é ficção”. Ao mesmo tempo, reforçou a responsabilidade da Câmara para impedir que Temer continue na Presidência. “Esta Casa não pode passar recibo para esse presidente ilegítimo. Não pode trair o povo que pede que Temer renuncie ou que esta Casa vote o seu impeachment”, destacou.

O deputado Pepe Vargas (PT-RS) também falou da tarefa do plenário da Câmara em autorizar a investigação contra Temer no âmbito do Supremo Tribunal Federal. “Não há outra alternativa a esta Casa que não seja proceder essa autorização, até porque no STF

Temer poderá exercer o pleno direito de defesa, dentro do devido processo legal”. Pepe defendeu ainda que, após a saída do presidente ilegítimo, a única saída possível é a escolha direta do próximo presidente. “Acima de tudo, o que precisamos, para dar estabilidade ao País, é retomar a normalidade democrática”, sentenciou.

PT na Câmara

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