Em julho foram criados no Brasil 138.402 novos empregos com carteira assinada no Brasil, o maior saldo de 2009 e quarto maior da história para o mês de julho; crescimento de 0,43% do estoque de celetistas do país, que alcança a marca de 32.431.210 trabalhadores.
“O comportamento de todos os setores da economia é positivo, com a Construção Civil em ritmo bom de crescimento e a Indústria de Transformação saindo da estagnação. Houve crescimento do salário médio do brasileiro de R$ 752,96, para R$ 764,14, com aumento real de 1,49%”, anunciou Lupi.
Pela primeira vez na série do CAGED o mês de julho apresentou o melhor saldo entre os sete primeiros meses do ano. O desempenho favorável de julho consolida o processo de recuperação do emprego formal, tendo em vista que alcança o mesmo patamar que os meses de julho dos últimos 6 anos (2003 a 2008), período mais favorável de geração de emprego formal no país, cuja média atingiu 140.218 postos de trabalho.
O ministro mostrou otimismo em relação à geração de empregos em agosto. “Estamos olhando a crise pelo retrovisor e mostrando ao mundo que somos um país forte e de economia estável. Nos resultados de agosto veremos todos os setores econômicos, em todos os estados, com saldo positivo de emprego. Teremos o agosto do bom gosto”, prevê Lupi.
A Construção Civil foi o setor que mais contribuiu para o saldo positivo, com 32.175 postos de trabalho (+1,60%), reflexo das medidas governamentais de estímulo ao setor. A Agricultura foi responsável pela criação de 29.483 postos de trabalho (+1,75%). O setor de Serviços gerou 27.655 empregos (+0,21%) e o Comércio 27.336 postos (+0,39%).
A Indústria de Transformação criou 17.354 postos de trabalho (+0,24%), seu melhor resultado mensal em 2009, com 9 entre 12 subsetores apresentando resultados positivos. Destacaram-se a Indústria Têxtil (+6.133 postos ou +0,64%), a Indústria Química (+4.914 postos ou +0,68%) e a Indústria de Calçados (+4.522 postos ou +1,42%).
“Seguimos rumo à geração de um milhão de novos empregos e ao crescimento de 2% do Produto Interno Bruto em 2009, mas não podemos cessar as medidas de incentivo á economia. Precisamos continuar baixando os juros, liberando crédito aos setores produtivos e oferecendo incentivos à indústria de transformação”, concluiu o ministro.
Assessoria de Imprensa do MTE