Mentor reforça importância da organização dos trabalhadores para o enfrentamento político

Mentor educa

O deputado José Mentor (PT-SP) reforçou a importância da organização dos trabalhadores, dos movimentos sindicais e sociais diante do atual cenário da política nacional durante sua fala no 3º Congresso Regional da Capital do Sindicato dos Funcionários e Servidores da Educação do Estado de São Paulo (Afuse) no último final de semana.

“Venho aqui desejar sucesso ao congresso de vocês, porque são ações como esta em que vão contribuir para o enfrentamento político que temos pela frente”, disse o petista que participou do encontro dos trabalhadores da educação paulista a convite de dirigentes da entidade.

José Mentor falou dos motivos pelos quais defende que a presidenta eleita Dilma Rousseff seja reconduzida ao cargo, entre eles a garantia de direitos, ameaçados pelas propostas já divulgadas pelo governo interino que já deu inicio à privatização do patrimônio público.

“O governo Temer começou a mostrar suas garras antes mesmo de ser efetivado. Além de buscar, por meio de uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição), congelar os gastos públicos pelos próximos 20 anos, não são dois anos que ficarão no poder, são 20 anos. Já venderam o primeiro lote de pré-sal por 2,5 bilhões de dólares. Agora vejam, se o barril do petróleo volta ao patamar de 120 dólares e a área de produzir o limite previsto lá são mais de 300 bilhões”, ressaltou o parlamentar.

Apesar das dificuldades que a atual correlação de forças no Congresso Nacional impõe ao retorno de Dilma e dos contundentes ataques de setores da sociedade e, principalmente, da mídia à presidenta, ao PT e ao ex-presidente Lula, José Mentor lembra que as mobilizações contra o impeachment tem atraído “os democratas e progressistas”.

“Após o afastamento, Dilma saiu de 8% de aprovação de seu governo para 40% que são contra o golpe. O comportamento nas redes sociais também mudou a nosso favor e, apesar da vara de marmelo da grande mídia, batendo constantemente, o Lula aparece com 30% nas pesquisas”, apontou.

“Temos que acreditar na CUT, no movimento sindical, nos movimentos sociais, em vocês que estão se organizando para enfrentar a política de um projeto que não foi vitorioso nas urnas em 2014”, concluiu.

(AP)

Foto: Alexandre Trindade / #RedeJoseMentor

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