Após o ex-presidente da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA) anular o ato de criação da CPI da União Nacional dos Estudantes (UNE) a entidade se pronunciou a respeito da decisão em nota. Segundo a nota emitida na quarta-feira (13) a CPI tinha como objetivo calar a voz dos estudantes.
Em sua decisão, o presidente da Câmara acolheu a questão de ordem apresentada pela deputada Érika Kokay (PT-DF) e pelo deputado Orlando Silva (PCdoB-SP) em que questionam a competência do parlamento para investigar ações de caráter estritamente privado, como os recursos provenientes da emissão da carteira do estudante e a indenização do Estado brasileiro por danos da ditadura militar causados à sede entidade na Praia do Flamengo.
Confira a íntegra da nota:
“A União Nacional dos Estudantes cumprimenta a decisão do presidente da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão (PP-MA) de devolver ao autor a Comissão Parlamentar de Inquérito da UNE criada por Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Em sua decisão o presidente da Câmara acolhe a questão de ordem apresentada pela deputada Érika Kokay (PT-DF) e pelo deputado Orlando Silva (PCdoB-SP) em que questionam a competência do parlamento para investigar ações de caráter estritamente privado, como os recursos provenientes da emissão da carteira do estudante e a indenização do Estado brasileiro por danos da ditadura militar causados à sede entidade na Praia do Flamengo.
Por detrás do requerimento da CPI estava apenas a intenção de calar a juventude e atacar a história da UNE, vale lembrar que a última vez que a UNE respondeu a uma CPI foi às vésperas do golpe de 1964, onde o então presidente José Serra foi depoente e a conclusão da comissão foi a extinção da entidade.
A UNE não tem nada a esconder, reafirmamos o nosso compromisso com a transparência, que se expressa nas prestações de contas publicadas no site da entidade. Para nós, interesse público é lutar em favor dos estudantes, por uma educação de qualidade e em defesa da democracia”.
site Vermelho Com UNE