Governo Temer criou política de barbárie no País, diz Erika Kokay

erika plenario crisvano

A deputada Erika Kokay (PT-DF) reafirmou, em discurso na Tribuna, que o País está tendo a oportunidade de vivenciar a “explicitação dos acordos” feitos para sufocar a democracia.  “Temos  um governo ilegítimo de Michel Temer que, além de corrupto, fez um pacto com as histórias que permeiam aqueles que estão compondo em grande parte esses ministérios. É um governo que desmonta a institucionalização da política de defesa de direitos. Portanto, joga o País em uma barbárie”, ressaltou.

Na avaliação de Erika Kokay, existe um desmonte institucional no Brasil que tem provocado o repúdio de vários organismos internacionais.  “Vemos a extinção da Secretaria Nacional da Criança, da Secretaria Nacional da Pessoa com Deficiência, da Secretaria Nacional de Políticas para o Idoso. Nós tivemos alçada à condição de Secretária de Políticas para Mulheres uma pessoa que, de forma desavergonhada, disse que será uma porta-voz da lógica de conflito com a própria lei. Ela diz que não respeitará a lei. Diz que irá governar a partir dos ditames bíblicos, o que fere, de forma frontal, de forma desnuda, a laicidade do Estado”, disse.

A parlamentar petista criticou ainda outras ações praticadas pelo governo interino e ilegítimo de Michel Temer e que vão contra a política de direitos humanos.  “O governo golpista não reconhece que há uma cultura do estupro, que é tecida como sexismo, com a coisificação das mulheres, com a condição de que as mulheres não são sujeitos, portanto, não vivenciam a sua própria humanidade, não são sujeitos do seu desejo, não são sujeitos do seu corpo, não são sujeitos da sua própria vida”.

Além disso, acrescentou Erika Kokay, “o ministério que seria de políticas para as mulheres, de igualdade racial e direitos humanos foi extinto, foi para os porões da Esplanada. Porões! Porque este governo golpista não considera que as lutas das mulheres, as lutas dos negros, as lutas da população LGBT, de todos e de todas que querem ter o direito de ser e de amar com liberdade, são prioritárias”.

Segundo ela, rompida a democracia, rompe-se a perspectiva de direitos para que este País seja igualitário, seja mergulhado em uma cultura de paz. “Esse governo golpista, que contou com 367 deputados para estar na condição de governo, é um governo que o povo brasileiro não merece”, finalizou a deputada Erika Kokay.

Gizele Benitz

FOTO;Divulgação

 

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