Luiz Couto condena golpismo do PSDB e da mídia e reforça importância da defesa da democracia

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Em pronunciamento feito na tribuna da Câmara, nesta terça-feira (15), o deputado Luiz Couto (PT-PB) condenou o golpismo que vem sendo alimentado dia e noite pelo PSDB, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e pessoas públicas ressentidas por terem sido preteridas em seus interesses pessoais.
“As mágoas de Hélio Bicudo, o rancor de Miguel Reale Junior e a chantagem de Eduardo Cunha são as cerejas do bolo dos insaciados golpistas”, denunciou o parlamentar. “Chegou a hora da verdade para as forças democráticas. Defender o mandato de Dilma é defender todas as histórias de lutas pela democracia no País”.

De acordo com o deputado, não há nenhum motivo para a deflagração do processo de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff, legitimamente eleita por mais de 54 milhões de brasileiros. Segundo ele, o que existe por trás dessas articulações golpistas do PSDB e seus partidos satélites não é só o inconformismo por ter perdido as eleições de 2014, mas também a escalada conservadora no mundo, como as vitórias eleitorais das forças de direita na França e na Venezuela.

O parlamentar frisou, porém, que o senador tucano Aécio Neves (PSDB-MG) é um dos principais artífices do golpe de Estado que está sendo tramado via processo de impeachment. Segundo Luiz Couto, Aécio “ fez da derrota eleitoral um monumento ao trauma, insufla as forças golpistas que, sem o apoio dos quartéis, lançam mão do argumento tragicômico das pedaladas fiscais”.

“O tempo ridicularizará essa tese sobre duas rodas que sustenta o propósito de impeachment. O caráter antidemocrático do candidato derrotado dá um toque pessoal à trama”, apontou Luiz Couto.

O deputado apontou também a grande mídia conservadora como um dos vetores da sanha golpista contra o governo e contra o PT. “Em vez de informar e debater o tema, desinforma e aliena o povo – que não sabe o que é mesmo crime de responsabilidade de um governante e, diante do descontentamento, acha que impeachment poderia ser remédio para governo considerado impopular”, alertou.

“Ainda na conta da grande mídia está a maturação do caldo de uma cultura que mistura a ignorância de uns à virulência de outros, tudo temperado com um agudo pessimismo, para dar corpo à insatisfação popular contra o governo, contra o Estado, contra a política; isso abre espaço para propósitos autoritários”, advertiu Luiz Couto.

O deputado disse que a oposição teme a possibilidade de o ex-presidente Lula se candidatar a presidente em 2018 e, também, a perspectiva de a presidenta Dilma Rousseff entrar para a história como a governante que mais combateu a corrupção na história da República. “Urge então apear Dilma do poder para tentar confundir a sua história com a história comum dos corruptos”, denunciou Couto.

Benildes Rodrigues

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