No Dia Internacional de Luta contra a Aids, deputadas do PT manifestaram apoio às políticas públicas de combate à epidemia. Maria do Rosário (PT-RS) destacou que o Brasil é “referência para o mundo” na área, mas precisa avançar ainda mais nas ações de tratamento, diante das 35 mil mortes em decorrência da doença a cada ano.
“O Brasil teve a coragem de estabelecer a quebra da Lei de Patentes e garantir esses medicamentos de controle viral como direito fundamental, mas nós precisamos garantir que o atendimento multidisciplinar nas unidades de saúde seja assegurado a todas as pessoas que vivem com HIV e AIDS, para que o preconceito possa ser superado”, defendeu Rosário, que também chamou a atenção para a situação das 10 mil crianças vítimas do vírus zika.
“Os temas de saúde têm a ver com a prevenção, mas têm a ver também com a capacidade de valorizarmos os servidores da área de saúde e de compreendermos os temas da saúde para além da política de saúde, mas vinculados à educação, vinculados à prevenção, vinculados a uma vida com qualidade, algo que está na agenda de trabalho deste País e que nós, como Parlamento, devemos participar cotidianamente”, acrescentou a deputada gaúcha.
A deputada Moema Gramacho (PT-BA) disse que se soma ao Dezembro Vermelho, que simboliza a luta contra a Aids, e registrou sua apreensão com a juventude. “Nós temos uma juventude que hoje não tem se preocupado muito com a questão da Aids. Nós precisamos alertar os nossos jovens do quanto é importante estar atento a essa questão. É preciso também que todos os órgãos públicos e os municípios continuem desenvolvendo políticas públicas para garantir a prevenção, a assistência e o tratamento. É claro que com o avanço do tratamento, nós tivemos certo relaxamento por parte de todos, mas, em especial, por parte da própria juventude”, disse Moema.
Já a deputada Benedita da Silva (PT-RJ) também saudou o Dia Mundial de Luta contra a Aids e propôs uma reflexão para questionarmos um mito relacionado à doença. “Temos uma falsa impressão de que a AIDS afeta apenas o outro, esquecendo-nos de que somos todos vulneráveis”, ressaltou a parlamentar fluminense.
Benedita também lembrou que as desigualdades de recorte racial também se fazem presentes presente nos índices de saúde. “No que diz respeito à saúde, a AIDS não é diferente. As informações e pesquisas que nós temos sobre raça e cor estão incluídas nas notificações do Programa Nacional de DST/AIDS. E os primeiros dados apresentados no boletim de 2004 apontavam queda nos casos de AIDS entre as pessoas que disseram ser da cor branca e aumento entre as que se autodeclararam como sendo pretas e pardas”, lamentou.
PT na Câmara
Foto: Luis Macedo/Agência Câmara
Ouça a Deputada Maria do Rosário na Rádio PT
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