Intolerância faz muitas vítimas e “chegou ao limite”, afirmam petistas

kaillane campos
A deputada Benedita da Silva (PT-RJ) e o deputado Luiz Couto (PT-PB) usaram a tribuna, nesta terça-feira (23), para denunciar a escalada de ódio e violência que vem se alastrando pela sociedade brasileira nos últimos meses. A parlamentar citou vários exemplos de violência e intolerância ocorridos nos últimos dias e afirmou que “o ambiente e a cultura de ódio não podem florescer”.

Benedita citou o caso do apresentador Jô Soares, que teve a palavra “morra” inscrita em frente à sua residência após entrevistar a presidenta Dilma Rousseff. A menina apedrejada no Rio de Janeiro também foi mencionada no pronunciamento. “A cronologia da intolerância chegou ao limite na última semana, quando a menina Kayllane Campos, de apenas 11 anos, foi apedrejada por causa de sua opção religiosa”, disse a parlamentar, que também manifestou solidariedade à deputada Maria do Rosário (PT-RS), ameaçada de morte na última semana por um homem quando passeava com sua mãe, uma idosa de 80 anos, num shopping de Porto Alegre.

Luiz Couto também se pronunciou sobre o caso da menina Kayllane e afirmou que a intolerância religiosa vem fazendo vítimas constantes no Brasil e no Mundo. “A barbárie perpetrada pelo Estado Islâmico contra cristãos e divulgada em vídeos, não está distante das acusações e violências perpetradas por religiosos intolerantes, fanáticas e fundamentalistas que crescem em nosso país. A intolerância religiosa é um conjunto de ideologias e atitudes ofensivas a crenças e práticas religiosas ou a quem não segue uma religião. É um crime de ódio que fere a liberdade e a dignidade humana”, afirmou o petista.

A reação da sociedade aos atos de intolerância também foi registrada por Benedita. “Para protestar contra a intolerância, o Rio de Janeiro promoveu, nesse domingo (21), uma manifestação em defesa da liberdade religiosa com a presença de representantes de várias religiões: evangélicos, espíritas, católicos, judeus. Vestidos de branco ou com vestimentas próprias de suas crenças, centenas de religiosos pediram Paz e Respeito, portando cartazes que diziam “Mais amor, por favor”’, informou.

“A própria família da menina agredida é o exemplo da diversidade religiosa que sempre caracterizou o povo brasileiro, pois sua mãe é evangélica, sua avó candomblecista e seu avô é católico. Então, é natural que a resposta à violência e à intolerância fosse o convite à paz, o chamamento à não violência, a defesa da liberdade religiosa”, acrescentou Benedita.

A parlamentar lamentou que muitas pessoas “agridem, ameaçam e caluniam com total liberdade” em tempos recentes. “A questão não é a religião ou a doutrina que a pessoa segue, mas a violência gratuita, que se espalha cada vez mais e nos assusta”, observou a deputada.

Rogério Tomaz Jr.
Foto: Reprodução

 Ouça a Deputada Erika Kokay na Rádio PT

” bg=”dd1a22″ leftbg=”dd1a22″ lefticon=”294781″ track=”ff1b2c” tracker=”ffff00″ text=”000000″ righticon=”294781″ width=”300″ rightbg=”408080″ volslider=”ffffff” skip=”ffffff”]” bg=”dd1a22″ leftbg=”dd1a22″ lefticon=”294781″ track=”ff1b2c” tracker=”ffff00″ text=”000000″ righticon=”294781″ width=”300″ rightbg=”408080″ volslider=”ffffff” skip=”ffffff”]

Está gostando do conteúdo? Compartilhe!

Postagens recentes

CADASTRE-SE PARA RECEBER MAIS INFORMAÇÕES DO PT NA CÂMARA

Veja Também