Petistas exaltam a democracia no Ato em Memória ao 8 de Janeiro e exigem punição aos golpistas

Presidente Lula, a primeira-dama Janja e representantes dos poderes Legislativo e do Judiciário unidos em defesa da democracia. Foto: Thiago Coelho

Parlamentares da Bancada do PT na Câmara afirmaram durante o Ato Popular em Memória a Tentativa de Golpe do 8 de Janeiro de 2023, que esta data já se tornou um marco nacional em defesa da democracia. Os petistas defenderam ainda que, apesar do fracasso do golpe, todos os seus mentores intelectuais, organizadores, financiadores e colaboradores precisam ser julgados e presos. Durante o evento, o presidente Lula e a primeira-dama Janja, além de ministros, representantes dos poderes legislativo, do judiciário e embaixadores de vários países, juntamente com movimentos sociais e populares, deram um abraço simbólico na palavra “democracia”, escrita com letras garrafais em canteiros de flores afixados no centro da Praça dos Três Poderes.

A 2ª secretária da Mesa Diretora da Câmara, deputada Maria do Rosário (PT-RS), ressaltou que é preciso preservar a memória sobre o que ocorreu durante o 8 de janeiro de 2023. A petista lembrou que, ao contrário do que ocorreu em 1964, quando após a ditadura todas atrocidades foram parar “debaixo do tapete”, agora é hora de relembrar que os golpistas não queriam aceitar o resultado da eleição de 2022 e até tramaram o assassinato do presidente eleito, Lula, do seu vice Alckmin e do ministro do STF, Alexandre de Moraes.

“Agora a gente pode dizer que, ao tomarmos o conhecimento desse plano, nós não permitiremos nenhuma anistia, porque a anistia é o mantra dos golpistas no Brasil, e o mantra dos golpistas é a antessala da tortura, do ódio. Nós temos um grande papel a desempenhar no Parlamento, porque é lá de dentro da Câmara que tantas vezes nascem os discursos de ódio. Então, o nosso papel como Partido dos Trabalhadores e Trabalhadoras é sustentarmos a democracia e defendermos que os golpistas sejam responsabilizados?”, disse.

Ato em Defesa da Democracia, no Palácio do Planalto. Foto: Thiago Coelho

‘Passeio no parque’

Na mesma linha, o deputado Lindbergh Farias (PT-RJ) destacou que, a cada 8 de Janeiro será preciso rememorar que aquela tentativa de golpe não foi um mero “passeio no parque”, como querem fazer crer os bolsonaristas que nunca aceitaram a eleição de Lula e derrota nas urnas. O petista lembrou que a investigação da Polícia Federal comprovou que houve participação de membros dos ‘Kids Pretos’ (Comando Especial do Exército) na depredação de prédios dos Três Poderes, e que isso visava a decretação de uma GLO (Garantia da Lei e da Ordem) para que o Exército assumisse a segurança pública de Brasília, facilitando o golpe de Estado.

“Eles queriam claramente, a partir daqueles fatos (depredação dos prédios dos Três Poderes), que o presidente Lula chamasse uma GLO para os militares. Assumissem o comando. Eles já tinham colocado o tenente-coronel Mauro Cid para assumir o Batalhão de Operações Especiais aqui em Goiânia, que é o batalhão que cuida dos ‘kids pretos’. Então tinha todo um planejamento, na verdade. Então é importante que esse dia seja marcado para a história, porque eles quiseram dar um golpe violento de Estado com anulação de eleições, assassinato do Alexandre Moraes, do presidente Lula e do vice, Geraldo Alckmin”, explicou.

Parlamentares presentes no ato em memória ao 8/1/23. Foto: Thiago Coelho

Sem anistia

Após o ato, parlamentares petistas também ressaltaram que defender a democracia também pressupõe cobrar a responsabilização daqueles que desejam eliminá-la. O deputado Rogério Correia (PT-MG), membro atuante da CPI dos Atos Antidemocráticos do 8 de Janeiro, ressaltou que é preciso punir todos os responsáveis pela tentativa de golpe, inclusive o ex-presidente Jair Bolsonaro.

“Esse Ato do 8 de Janeiro será um marco do que vai acontecer agora em fevereiro. Com certeza a Procuradoria-Geral da República vai apresentar denúncia contra os golpistas, incluindo Bolsonaro. Não tem outra. Afinal de contas as provas são muitas e ele vai passar a responder no Supremo Tribunal Federal. Mas é preciso mobilização social na defesa do processo democrático”, alertou.

Já o deputado Airton Faleiro (PT-PA) destacou que o maior prejuízo ocasionado pela tentativa de golpe em 8 de Janeiro de 2023 “não foi nos bens físicos, mas no Estado Democrático de Direito”.

“Por isso esse ato simboliza que a democracia venceu e que eles (os golpistas) foram derrotados e vão para a cadeia, após serem julgados, respeitando o que diz a legislação”, afirmou.

Da mesma forma, o deputado Fernando Mineiro (PT-RN) declarou que o 8 de Janeiro precisa ser uma data que celebre a democracia e que, ao mesmo tempo, relembre a necessidade de se fazer justiça contra aqueles que atentam contra ela.

“O meu primeiro projeto na Câmara foi transformar o 8 de janeiro de 23 em Dia Nacional de Luta pela Democracia. Apresentei esse projeto, que está em tramitação, porque é importante que a gente não deixe apagar a nossa história, como tentam fazer, e hoje foi um dia importante. Acho que aqui é o início de um processo importante para reafirmar que queremos a democracia sem anistia, porque a anistia é que produz coisas como aconteceu no dia 8 de janeiro. É preciso que a gente entenda a punição não por vingança, mas a punição por justiça, pela democracia”, destacou.

Praça dos 3 Poderes foi tomada pelo povo que defende a democracia, como grafado com flores no local. Foto: Thiago Coelho

Memória garante a democracia

Ao também comentar sobre a importância de relembrar a tentativa do golpe de 8 de Janeiro, o deputado Reimont (PT-RJ) destacou que “é necessário preservar a memória para que outros atos antidemocráticos não aconteçam”.

Democracia garante direitos

A deputada Benedita da Silva (PT-RJ) disse ainda que o Ato em Memória ao 8 de Janeiro ajuda a consolidar a democracia. Ela lembrou que, sem democracia consolidada, os direitos da população também não são respeitados.

“Sem democracia, nós mulheres não teríamos lugar, nem espaço. Sem democracia nós não teríamos os nossos jovens com oportunidades, não teríamos política de cotas, não teríamos os pobres e negros e indígenas nas universidades do País e tantas outras ações que o governo federal vem implementando. Esse ato foi uma demonstração para o povo brasileiro de que podem ficar tranquilos: não haverá mais quem ouse tentar um golpe dessa natureza. E se tentarem, nós derrubaremos nas urnas”, avisou.

Héber Carvalho

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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