PEC da Responsabilidade Eleitoral, que coíbe falsas promessas, está pronta para votação em plenário

joaopaulolimaGushta
Foto: Gustavo Bezerra
 
Já estão prontas para serem apreciadas pelo Plenário da Câmara as propostas de emendas à Constituição (PEC 10/11 e PEC 52/11) que obrigam o presidente da República, os governadores e prefeitos a elaborar e cumprir um plano de metas com base nas promessas de campanha. Conhecida como a PEC da Responsabilidade Eleitoral, as propostas que tramitam apensadas, tem como objetivo coibir falsas promessas e criar uma forma de compromisso do candidato com os eleitores. 
 
O relator das PECs na comissão especial que analisou o mérito das propostas, deputado João Paulo Lima (PT-PE),explicou que a proposta fortalece o Executivo, qualifica a política e faz a democracia avançar com o controle social. “Estamos instituindo o que poderíamos chamar de provimento de responsabilidade eleitoral. Ao estabelecer uma conexão entre as promessas de campanha dos candidatos e o programa de gestão de prefeitos, governadores e presidentes efetivamente eleitos, determinamos o fim das promessas vazias e irresponsáveis” afirmou.
 
A PEC 52 é assinada pelo deputado Paulo Teixeira (PT-SP) e foi elaborada por mais de uma dezena de movimentos sociais. A PEC
10/11 é de autoria do deputado Fernando Machado (PSDB-SP).
 
Judicialização – João Paulo Lima fez algumas alterações em relação ao texto original das PECs. A principal delas foi a supressão do dispositivo que previa perda de mandato para o governante que não cumprir o plano de metas. A proposta constava na PEC 10. Na concepção de João Paulo Lima, essa medida levaria à judicialização da política. “E a avaliação do desempenho e da gestão dos chefes do Executivo deve ser realizada pelos eleitores e pela imprensa. Isso é o controle social, o povo acompanha a gestão e julga, com o voto, se o prefeito, o governador ou o Presidente da República estão cumprindo as suas promessas de campanha”, argumentou.
 
Autonomia – Outra modificação feita pelo relator foi no dispositivo que permitia ao Legislativo alterar, por meio de emendas, o plano de metas apresentado pelo Executivo. “Essa medida é inconstitucional. O dispositivo estimula a interferência de um Poder na independência e autonomia de outro, o que é vedado pela Constituição Federal como cláusula pétrea”, justificou.
João Paulo Lima, que já foi prefeito de Recife por dois mandatos consecutivos, avaliou que, além dos possíveis conflitos entre os poderes, o dispositivo poderia permitir o uso político indevido. “Caso o chefe do Executivo depare-se com maioria de oposição no Legislativo, essa maioria poderia usar do dispositivo para embaraçar o mandatário eleito ou inviabilizar seu plano de metas com acréscimos inexecutáveis”, exemplificou.
 
PT na Câmara 

Está gostando do conteúdo? Compartilhe!

Postagens recentes

CADASTRE-SE PARA RECEBER MAIS INFORMAÇÕES DO PT NA CÂMARA

Veja Também

Jaya9

Mostbet

MCW

Jeetwin

Babu88

Nagad88

Betvisa

Marvelbet

Baji999

Jeetbuzz

Mostplay

Melbet

Betjili

Six6s

Krikya

Glory Casino

Betjee

Jita Ace

Crickex

Winbdt

PBC88

R777

Jitawin

Khela88

Bhaggo

jaya9

mcw

jeetwin

nagad88

betvisa

marvelbet

baji999

jeetbuzz

crickex

https://smoke.pl/wp-includes/depo10/

Depo 10 Bonus 10

Slot Bet 100

Depo 10 Bonus 10

Garansi Kekalahan 100