Homenagem a Rubens Paiva transforma em “Dia da Verdade” a passagem dos 50 anos do Golpe de 1964

busto-rubensEm solenidade marcada pela comoção e por um forte simbolismo histórico e político, foi inaugurado nesta terça-feira (1º), na Câmara, o Espaço Rubens Paiva, em homenagem ao deputado cassado pela ditadura e posteriormente assassinado pelas forças repressivas do governo de exceção. Uma escultura com o busto de Rubens Paiva foi colocado no local que agora imortaliza o seu nome, um dos maiores símbolos da luta por democracia no Brasil.

A iniciativa partiu do deputado Paulo Teixeira (PT-SP), que não escondeu a emoção durante o seu pronunciamento e ressaltou “a enorme contribuição para a democracia brasileira” dada por Rubens Paiva e, posteriormente, pela sua família, que se engajou na luta pela redemocratização. “Rubens Paiva orientou sua trajetória política na luta pela democracia e esse é o grande legado que ele deixará para as futuras gerações. Quando veio o golpe civil-militar, apoiado por parte do empresariado e da grande imprensa, ele resistiu e denunciou a articulação para desestabilizar e derrubar o governo João Goulart. Sua reação combativa em defesa da democracia o colocou na primeira lista de parlamentares cassados”, lembrou Teixeira, diante de dezenas de parlamentares e de familiares do homenageado, desaparecido em 1971.

Para o líder do PT na Câmara, deputado Vicentinho (SP), Rubens Paiva é um grande símbolo da democracia e a homenagem é muito justa. “Este Dia da Mentira de 1964 hoje se transforma no ‘Dia da Verdade’ quando Rubens Paiva se faz presente entre nós, na mente e no coração, para a eternidade”, destacou o líder petista.

Outro participante da solenidade, o deputado Antonio Carlos Biffi (PT-MS), considera a homenagem “um gesto extremamente simbólico e mostra que o Parlamento está vivo e atento” em relação à proteção da democracia. “Com isso demonstramos a nossa gratidão pela sua luta no passado, que continuamos no presente”, sintetizou Biffi, atual 4º Secretário da Mesa Diretora da Câmara.

Maria Beatriz Paiva, filha do parlamentar desaparecido, disse que o pai pagou “com a própria vida” pelo seu compromisso e empenho com as causas democráticas do País. “Hoje, 50 anos após o Golpe de 1964, o Brasil tenta revisitar a sua história e acredito que a sociedade brasileira só conseguirá se libertar desse passado sombrio quando puder dizer que a dignidade humana estiver sendo respeitada e os direitos humanos forem respeitados”, declarou Maria Beatriz.

O presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), também participou da cerimônia.

Rogério Tomaz Jr.
Foto: Salu Parente/PT na Câmara

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