Foto: Gustavo Bezerra/PT na Câmara
O deputado Assis do Couto (PT-PR) representou oficialmente o PT na sessão solene em homenagem à resistência democrática aos 50 anos do Golpe de 1964. O deputado, presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, em seu discurso elogiou a decisão do presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), de abrir as portas do parlamento para que os movimentos sociais e a população pudessem entrar no Plenário sem dificuldades.
“Que essa seja uma sessão solene para refletir sobre o tempo obscuro que esse País viveu durante o Regime Militar e não para enaltecer a violência, a repressão, e o desaparecimento dos familiares que aqui estão”, afirmou.
O deputado também falou sobre a honra de presidir a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara e agradeceu ao Partido dos Trabalhadores por ter feito a escolha pela CDHM neste ano. Assis enumerou algumas conquistas da comissão, mesmo em poucas semanas de atuação.
“Aprovamos um requerimento para recriar a Comissão Parlamentar da Verdade. Aprovamos um plano de trabalho para este ano que contempla este tema do Golpe de 1964. Também um projeto de lei que cria o Conselho Nacional de Direitos Humanos”, destacou o deputado. E, continuou: “Aprovamos um protocolo para continuar as investigações sobre a Vala de Perús, em São Paulo. Estamos elaborando um protocolo também para darmos continuidade à busca de mortos e desaparecidos no Parque Nacional do Iguaçu”, acrescentou o parlamentar citando o nome dos seis militantes desaparecidos na chamada “Chacina do Parque”.
O presidente da CDHM disse que o Golpe Militar não apenas feriu a alma do brasileiro, mas também direitos e oportunidades da nação. “Se compararmos o que aconteceu em 21 anos de ditadura e nos últimos 12 anos deste governo democrático e popular, observamos grandes diferenças em termos de desenvolvimento humano, inflação, PIB e número de jovens matriculados no ensino superior”, afirmou.
Assessoria Parlamentar