Proposta sobre direito de greve dos servidores públicos só após negociação, diz Vaccarezza

vaccarezza-policarpo

O presidente da Comissão Mista de Consolidação das Leis e Regulamentação Constitucional, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), disse nesta segunda-feira (24) que o colegiado vai se posicionar sobre a regulamentação do direito de greve dos servidores públicos “após negociar com todas as partes envolvidas”. Segundo ele, o texto final do projeto sobre o assunto, que será apresentado pelo senador Romero Jucá (PMDB-RR), vai procurar contemplar as reinvindicações das Centrais Sindicais, Governo e Sociedade.

“Pela primeira vez uma comissão do Congresso negocia diretamente com os trabalhadores o direito de greve no serviço público e também com o governo e com os operadores do direito. Precisamos resolver esse ponto da Constituição Federal que espera há 25 anos por regulamentação, e vamos fazê-lo olhando não apenas para os direitos dos trabalhadores, mas também para toda a sociedade”, destacou Vaccarezza.  

Para o deputado Policarpo (PT-DF), ex-sindicalista no setor público, apenas a adoção da Convenção 151 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) já contemplaria as reivindicações das Centrais Sindicais, e evitaria a maioria das greves existentes atualmente no serviço público. “A Convenção 151 da OIT aponta no sentido da adoção da negociação coletiva entre servidores e governo. Hoje, cerca de 90% das greves são realizadas apenas com o objetivo de abrir um canal de negociação”, esclareceu.

A proposta do petista é defendida pela maioria das Centrais Sindicais do país que também quer a inclusão no projeto de aspectos como acordos, dissídios e a data-base. Na semana passada, durante audiência pública na Comissão Mista de Consolidação das Leis e Regulamentação Constitucional, o relator do projeto, senador Romero Jucá, disse que iria estudar a possibilidade de incorporar as sugestões ao texto.

Polêmica- Apesar do aceno positivo, as Centrais Sindicais reclamam de vários outros pontos do anteprojeto já apresentado pelo relator que, segundo eles, “inibem o exercício do direito a greve”. Um deles é o que exige a manutenção no trabalho de, pelo menos, metade do efetivo de trabalhadores em greve.

Durante a reunião na semana passada, a representante da CUT, Maria das Graças Costa, disse que esse ponto não respeita o direito de greve previsto na Constituição. “Isso não é fazer greve. Isso é proibir greve. Nós não podemos aceitar esse atropelo. A CUT declara que não tem acordo com o conteúdo colocado”, protestou.

Héber Carvalho com agências

Está gostando do conteúdo? Compartilhe!

Postagens recentes

CADASTRE-SE PARA RECEBER MAIS INFORMAÇÕES DO PT NA CÂMARA

Veja Também

Jaya9

Mostbet

MCW

Jeetwin

Babu88

Nagad88

Betvisa

Marvelbet

Baji999

Jeetbuzz

Mostplay

Melbet

Betjili

Six6s

Krikya

Glory Casino

Betjee

Jita Ace

Crickex

Winbdt

PBC88

R777

Jitawin

Khela88

Bhaggo

jaya9

mcw

jeetwin

nagad88

betvisa

marvelbet

baji999

jeetbuzz

crickex

https://smoke.pl/wp-includes/depo10/

Depo 10 Bonus 10

Slot Bet 100

Depo 10 Bonus 10

Garansi Kekalahan 100