Reginaldo Lopes (*)
Os 42 anos do Partido dos Trabalhadores merecem uma comemoração de todos os setores da sociedade brasileira comprometidos com a democracia, a justiça social e a soberania nacional. Não há nenhuma conquista nestas quatro décadas, da classe trabalhadora do campo e da cidade, que não tenha tido o protagonismo das lideranças e dos militantes do partido incorporados às lutas populares.
A despeito das tentativas seguidas de criminalização por parte das oligarquias, com apoio setores da mídia e do Judiciário, o PT consolidou-se como alternativa ao projeto neoliberal concentrador de renda e gerador de miséria. E na atual quadra, aparece mais uma vez como saída para tirar o Brasil de uma profunda crise econômica, social e ambiental, fruto de uma conjunção de forças que culminou na chamada Lava Jato, peça central para levar ao poder um grupo neofascista.
A população sabe dos avanços obtidos pelo Brasil em diferentes áreas durante os governos Lula e Dilma, entre 2003 e o golpe de 2016. Foram conquistas superlativas, elevando o País a um outro patamar de desenvolvimento econômico e social. Na prática, foi uma verdadeira revolução, com conquistas na área de educação e na implementação de políticas sociais e econômicas, com geração de emprego e renda e combate à fome.
Foram criados mais de 22 milhões de empregos com carteira assinada, garantido o acesso à casa própria a milhões de pessoas. O Brasil saiu do Mapa da Fome da FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação da Agricultura). Avançamos também em conceitos, porque hoje ninguém ousa mudar o conceito de que renda mínima, renda básica, é uma política de Estado e um direito dos mais pobres.
No campo educacional, o PT realizou uma mudança estrutural, com a adoção de cotas que repararam injustiça história e a ampliação, por exemplo, do conceito de escola básica no Brasil, com a incorporação de um conceito sobre a prioridade absoluta na proteção das nossas crianças. O número de estudantes universitários no Brasil saiu de dois milhões de jovens para oito milhões. Só o Prouni (Programa Universidade para Todos) colocou nas universidades três milhões de jovens de baixa renda.
Neste momento, o PT deslumbra mais uma oportunidade histórica, para derrotar o neofascismo e retomar um projeto democrático de desenvolvimento justo, inclusivo e sustentável, fazendo do Brasil mais uma vez uma liderança no plano internacional. Que seja exemplo de economia com justiça social, criação de empregos e renda e avanços nos direitos e nas políticas sociais e ambientais.
Um salve a todos e todas militantes, filiados, simpatizantes e aliados e, principalmente, ao nosso presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o maior líder popular da história brasileira e hoje expoente mundial da democracia e defesa dos direitos dos trabalhadores. O PT pede passagem para a construção de um país democrático, com combate às desigualdades, a defesa da vida e a concretização de sonhos coletivos por um país menos desigual e mais tolerante.
Parabéns, PT!
() *Deputado federal (PT-MG) e líder do partido na Câmara dos Deputados
Artigo publicado originalmente na revista Focus