Presidente do Congresso Nacional rebate autoritarismo de Bolsonaro e militares

Foto: Pedro França

Em entrevista coletiva na tarde desta sexta-feira (9), o presidente do Senado e do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), rechaçou as manifestações autoritárias de Jair Bolsonaro e dos comandantes das Forças Armadas nos últimos dias.

Parte da fala de Pacheco foi claramente dirigida a Bolsonaro. “Nós não podemos admitir qualquer tipo de fala, de ato, de menção que seja atentatória à democracia ou que estabeleça um retrocesso naquilo que, repito, a geração antes da minha conquistou e que é nossa obrigação manter, que é a democracia no nosso país”, disse o senador. “Portanto, tudo quanto houver de especulações em relação a algum retrocesso à democracia, como a frustração das eleições próximas, vindouras, do ano de 2022, é algo com que o Congresso Nacional, além de não concordar, repudia evidentemente”, completou.

Rodrigo Pacheco destacou ainda que a realização das eleições na data prevista é uma garantia Constitucional e que não cabe ao “Congresso, ao Supremo ou ao presidente da República” decidir sobre isso.

Horas antes, Bolsonaro havia voltado a questionar a confiabilidade das urnas eletrônicas e a ameaçar a democracia do país. “Dessa forma (sem o voto impresso, que ele vem defendendo), corremos o risco de não termos eleição no ano que vem”, disse. Ele também chamou o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Roberto Barroso, de idiota e imbecil.

O TSE e o Supremo Tribunal Federal (STF) também reagiram. Por meio de nota, o tribunal eleitoral avisou Bolsonaro que atuar para impedir as eleições é um crime de responsabilidade. “A realização de eleições, na data prevista na Constituição, é pressuposto do regime democrático. Qualquer atuação no sentido de impedir a sua ocorrência viola princípios constitucionais e configura crime de responsabilidade”, afirmou.

Com sua popularidade despencando e as pesquisas apontando que ele tem só cerca de metade das intenções de voto de Lula, Bolsonaro busca agora convencer seus apoiadores de que as eleições no Brasil não são confiáveis. É sua estratégia para não aceitar a vontade popular.

Militares

Rodrigo Pacheco também mandou recado ao ministro da Defesa, Walter Braga Netto, e aos comandantes das Forças Armadas, que, na quarta-feira (7), publicaram uma nota intimidatória após o presidente da CPI da Covid, Omar Aziz (PSD-AM), observar o óbvio: que há militares envolvidos nos escândalos de corrupção do governo Bolsonaro e que esses indivíduos mancham a imagem das instituições militares. A reação dos que comandam as Forças Armadas foi rechaçada imediatamente por líderes políticos e defensores da democracia.

“Quero aqui afirmar a independência do Parlamento brasileiro. A independência do Congresso Nacional, composto por suas duas Casas, o Senado Federal e a Câmara dos Deputados, que não admitirá qualquer atentado a esta sua independência e, sobretudo, às prerrogativas dos parlamentares: de palavras, opiniões e votos, que naturalmente devem ser resguardados em uma democracia”, disse Pacheco, para quem a nota da Defesa “partiu da premissa equivocada”.

 

Da Agência PT de Notícias

 

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