A maior preocupação da população brasileira, atualmente, é o desemprego, a explosão de preços e a queda do poder aquisitivo, frutos da política econômica baseada no fundamentalismo liberal promovida pelo presidente Jair Bolsonaro e seu ministro da Economia, Paulo Guedes. A avaliação é do deputado federal Henrique Fontana (PT-RS), que foi líder na Câmara dos Deputados dos governos Lula e Dilma, período em que o Brasil desenvolveu com um amplo programa econômico de inclusão, melhoria da renda, geração de emprego e combate à fome.
Fontana lembrou que com essa política, o País saiu do mapa da fome e melhorou a renda dos brasileiros. “Em 2004, 41 milhões de pessoas viviam em situação de extrema pobreza. Este número foi sendo reduzido com essa política econômica e chegou a 14,1 milhões em 2014. Ou seja, em menos de 12 anos, foram retirados da miséria 27,7 milhões de brasileiros. De lá pra cá, de forma acelerada, durante o governo Bolsonaro, a fome, a miséria e a exclusão social voltaram a crescer”, ressaltou o deputado, lembrando que hoje o Brasil possui 116 milhões de pessoas vivendo em insegurança alimentar ou passando fome, de acordo com pesquisa da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional.
Para Fontana, o Brasil está no caminho errado e precisa retomar uma política econômica com papel efetivo do Estado. Ele defende a volta de um amplo programa de inclusão, com uma política de valorização do salário mínimo, o fortalecimento das empresas públicas estratégicas e a volta de uma política de desenvolvimento industrial. “O Brasil precisa terminar com essa política econômica falida, que gera fome, desemprego, volta da inflação e o país cada vez pior”, criticou.
Assessoria Parlamentar