Destruir a Petrobras é destruir a independência. Qual será a escolha do Brasil?

*Bohn Gass e Miguel Rossetto

 

Nenhuma nação desenvolvida trata petróleo e energia como “commoditie” ou como oportunidade de negócio. Petróleo e energia significam poder.

Construída nos anos 50 a partir de um grande movimento popular, a Petrobras, ao longo das últimas décadas, cumpriu integralmente sua missão. Sim, a Petrobras é uma experiência de sucesso do Brasil. De forma permanente, assegurou abastecimento de combustíveis, gerou desenvolvimento econômico regional, garantiu emprego e produziu tecnologia como poucas companhias no mundo inteiro. O pré-sal é a materialização da excelência, da capacidade técnica alcançada e dá ao país autonomia de petróleo para as próximas décadas.

Nenhuma nação desenvolvida trata petróleo e energia como “commoditie” ou como oportunidade de negócio. Petróleo e energia significam poder. Econômico e político. Não por outra razão guerras são feitas por este recurso.

Mas quando falamos em petróleo, não significa apenas a sua extração. Todas as grandes petroleiras do planeta são empresas integradas – do poço ao posto. Produzem (e refinam) petróleo, gás, energia renovável, petroquímicos e fertilizantes. E não abrem mão de distribuírem todos esses derivados.

A Petrobras conta, hoje, com 15 refinarias, entre as quais a Alberto Pasqualini, de Canoas, no Rio Grande do Sul. Trata-se de uma estrutura de logística extraordinária, montada para ter capacidade de abastecer um país continental como o Brasil.

Os casos de corrupção de que essa gigante foi vítima devem ser rigorosamente apurados e os responsáveis devidamente punidos. Cumpre melhorar a capacidade de gestão e controle da Petrobras. Jamais destruí-la.

Qual o sentido de fracionar, desestruturar e vender uma empresa responsável por garantir uma das bases fundamentais para a independência? Qual o sentido de transferir os recursos energéticos do Brasil para a gestão de empresas estatais estrangeiras como as chinesas, norueguesas ou empresas que representam outros países como a Exxon e Chevron (EUA), Total (França) ou Shell (Inglaterra)?

 

  • Bohn Gass é deputado federal (PT-RS) e Miguel Rossetto (ex-ministro dos governos Lula e Dilma Rousseff). Artigo publicado originalmente na Carta Capital

 

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