O deputado Caetano (PT-BA) ocupou a Tribuna para afirmar que o dia 11 de maio será conhecido na História como o “Dia da Vergonha Nacional”. Para ele, é chegado o dia da consumação do golpe. “Porque o Senado, a Casa maior desse Congresso Nacional, afastará uma presidenta que não responde a nenhum processo criminal, num pedido de impeachment que se iniciou na Câmara por meio de um golpe, uma conspiração entre Eduardo Cunha e Michel Temer, aliando-se à oposição”, afirmou.
Para Caetano, toda a sociedade brasileira é vítima do golpe. “Sim, este golpe não foi aplicado apenas em nós, que defendemos a democracia e a permanência da presidenta Dilma. Há algo de muito errado quando, em uma democracia, a vontade da maioria não é respeitada. Todos nós sofreremos as consequências dessa covardia”, alertou.
Luta – O parlamentar petista defendeu a resistência ao golpe e a continuidade da luta. “A gente não vive de vitórias, pois nem sempre elas acontecem. A gente vive de ideais e nossos ideais nunca morrem. Então, o dia seguinte a esta vergonha será de luta, de política, de trabalho e de esperança. Vamos em frente! Venceremos, companheiros! Ainda este ano, teremos eleições e, novamente, lá estaremos, juntos na rua de novo!”, enfatizou.
Golpistas – Na avaliação de Caetano, a História se encarregará dos golpistas. “Nós lutamos do lado certo, lutamos pela democracia, lutamos para defender o mandato de uma senhora que não cometeu nenhum crime. O mundo inteiro sabe, agora, que o Brasil está sendo vítima de um golpe. Um golpe covarde, baixo e comandado por deputados e senadores acusados de corrupção. Não estamos derrotados e a História irá carimbar, na testa de cada um dos que compactuaram com essa covardia, a palavra golpista.
Os poderosos podem matar uma, duas ou três rosas, mas jamais conseguirão deter a primavera inteira”, finalizou o deputado Caetano.
Gizele Benitz
Foto: Gustavo Bezerra/PT na Câmara
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