Zeca Dirceu encaminha ao governo federal demandas de produtores de leite do Sul

Foto: Gustavo Bezerra

O líder do PT na Câmara dos Deputados, Zeca Dirceu (PR), informou no sábado (24) que vai levar ao vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, ao ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, e à Camex (Câmara de Comércio Exterior), a preocupação dos produtores do Paraná, Rio Grande Sul e Santa Catarina com o aumento da importação de leite e derivados e seu impacto na produção nacional.

O assunto já foi debatido com o ministro Paulo Teixeira, do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA). “O Brasil importou quase 70 mil toneladas de leite, creme de leite e laticínios no primeiro quadrimestre deste ano, o triplo de comparado ao ano passado”, disse Zeca Dirceu. O aumento das importações, segundo o deputado, ocorre devido ao aumento dos custos de produção internos e vários fatores, entre eles, a estiagem que impacta na produção do milho.

Lembrou também que os insumos, como fertilizantes para produzir comida para o rebanho,  subiram mais de 100% entre 2021 e 2022. “Ao MDA, os produtores pedem medidas de apoio à produção familiar, uma das marcas na atividade dos três estados do Sul”, disse o parlamentar.

Segundo a Confederação dos Trabalhadores da Agricultura Familiar (Contraf), nos últimos tempos, diversos agricultores e agricultoras têm abandonado a atividade diante da falta de incentivos e das dificuldades na produção. “Em 2022, conforme apontado pelo IBGE, a produção de leite no Brasil registrou uma queda de 5,05% em relação a 2021. No primeiro trimestre de 2023, foram importados de países do Mercosul 5,848 bilhões de litros e, além disso, houve um aumento muito grande na importação de leite em pó”, aponta a Contraf.

Demandas

Os agricultores pedem políticas emergenciais e, a curto prazo, a Contraf defende o restabelecimento das tarifas originais de importação e a implementação de tarifa externa comum para a importação de leite e seus derivados dos países do Mercosul por um período de seis meses.

A Contraf defende que o governo federal compre a produção leiteira da agricultura familiar e de  suas cooperativas, visando os mercados institucionais, Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e formação de estoques, além de garantir um preço justo para o leite pago aos produtores.

Em médio prazo, a Contraf propõe a construção de uma política que assegure preços justos frente às oscilações do mercado,  a definição dos valores no mês anterior antes de ser comercializado, o pagamento no máximo no quinto dia útil do mês e a redução de impostos sobre produtos da cadeia de produção.

“Além disso, o objetivo também é encontrar soluções para reduzir os custos de produção e implementar estratégias voltadas à autonomia da agricultura familiar, com novas alternativas tecnológicas, como por exemplo, a produção a pasto”, diz a Contraf;

No Paraná

Dados do Deral (Departamento de Economia Rural), o Paraná é o segundo maior produtor de leite do Brasil, com 4,3 bilhões de litros produzidos em 2021, principalmente nas regiões dos Campos Gerais e do Sudoeste. Esse volume gerou naquele ano Valor Bruto de Produção (VBP) de R$ 9 bilhões.

Redação PT na Câmara ,com assessoria de comunicação do mandato

 

 

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