Foto: Salu Parente
“Depois da tempestade vêm a bonança. Este velho dito popular começa a tomar forma na administração da nossa presidenta Dilma, nestes dois últimos meses”. Assim iniciou o seu discurso o deputado Zé Geraldo (PT-PA) nesta quarta-feira (20), na Câmara.
Ele citou várias inciativas positivas que marcaram os últimos dias. “Já falamos da inauguração da nova fábrica da Jeep, em Pernambuco com investimentos de mais de 7 bilhões de reais e da recuperação e retomada de crescimento da Petrobras, que comemorou exploração recorde do pré-sal de 800 mil barris/dia, além do lucro do primeiro semestre de 2015 de mais de 5 bilhões de reais. Mas as boas notícias não param por aqui”, afirmou.
Para o deputado, “aos poucos, mais de maneira vigorosa e sustentável, a presidenta Dilma volta a colocar nossa política e nossa economia nos eixos”. Ele citou a aprovação do nome de Luiz Edson Fachin para o Supremo Tribunal Federal (STF) e o importante acordo comercial bilateral assinado com a China, que injetará 53 bilhões de dólares em nossa economia. “São vitórias de um governo, que apesar da crítica injusta dos nossos opositores, mostra sua competência”, disse.
Para o deputado, nestes tempos de encolhimento das grandes economias mundiais, não é todo dia que se firma uma parceria de tão elevada monta. “Serão 159 bilhões de reais, em dinheiro de hoje, investidos em 35 projetos de infraestrutura e aquisição de bens nacionais. O importante deste negócio é que ao mesmo tempo em que recebemos investimentos para melhorar nossa tecnologia e infraestrutura, como a viabilização da ferrovia transoceânica atlântico/pacífico e os vultosos empréstimos à Petrobras podendo chegar a 30 bilhões de reais, já garantimos contrato de venda daquilo que nossa indústria se especializa a cada dia: a indústria naval, de defesa e aeronáutica”, enfatizou .
No pacote de negócio assinado com a China está prevista a venda para o país asiático de 40 aeronaves da Embraer e 28 navios para transporte de minérios de ferro.
Ainda, para o deputado Zé Geraldo, é importante destacar o valor simbólico deste acordo. “Afinal quando a nossa presidenta desembarcar dia 30 de junho, em Washington, capital dos Estados Unidos, a conversa com Obama se dará de outra forma; bem mais confortável para um país que há 15 anos desembarcava ali de pires na mão e pés descalços. Se os Estados Unidos quiserem manter certa influência comercial com o Brasil terão que oferecer mais e comprar mais”, resumiu.
PT na Câmara