Foto: Gustavo Bezerra
O deputado Zé Geraldo (PT-PA) destacou, em plenário, um estudo sobre trabalho feminino divulgado na segunda-feira (27), pela Organização das Nações Unidas (ONU), e que coloca o Brasil como um dos destaques internacionais na geração de trabalho decente.
Esse termo é assim definido como aquele adequadamente remunerado, exercido em condições de liberdade, equidade e segurança e capaz de garantir uma vida digna.
“O relatório Progresso das Mulheres no Mundo 2015-2016: Transformar as economias para realizar os direitos demonstra que a taxa de participação da mulher na população economicamente ativa subiu de 54% para 58% no país de 2001 e 2009”, informou.
Segundo o deputado, a organização internacional, que reúne cerca de 200 países, também constata que o sucesso brasileiro na criação de empregos é resultado de um conjunto de políticas econômicas e sociais que geraram um crescimento inclusivo, citando nominalmente o programa Bolsa Família.
“O aumento real do salário mínimo tem ajudado a reduzir a pobreza e explica a queda de 66% na diminuição da desigualdade no período entre 2000 e 2008. As políticas de proteção social também tiveram importantes efeitos: 16% da queda da desigualdade deveram-se ao aumento das pensões e 12% ao Programa Bolsa Família, informa o relatório”, disse Zé Geraldo.
Na avaliação do deputado, “ embora a grande mídia tente ocultar, é de conhecimento público que essas políticas se acentuaram nos governos petistas de Luiz Inácio Lula da Silva (entre 2003 e 2010) e foram aprimoradas no primeiro mandato da presidenta Dilma Rousseff (de 2011 a 2014)”.
O relatório informa ainda que, no período citado, foram criados 17 milhões de novos postos de trabalho, dos quais 10 milhões fichados (registrados em carteira). Esse resultado traduz, segundo a ONU, a ampliação da cobertura de proteção social pelos empregos com registro em carteira.
“A proporção das mulheres com carteira assinada aumentou de 30% para 35%, destaca a ONU, em reportagem veiculada pela Empresa Brasileira de Comunicação (EBC). O relatório afirma ainda que a duplicação do salário mínimo nos anos 2000 também teve importantes efeitos sobre as disparidades salariais entre homens e mulheres. Entre 1995 e 2007, tal disparidade caiu de 38% para 29%”, informou.
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