Zé Geraldo denuncia revista Veja por “terrorismo econômico” e pede punição

zegeraldo gushta
 
Em pronunciamento feito na tribuna da Câmara, nesta quarta-feira (10), o deputado Zé Geraldo (PT-PA) protestou veementemente contra a nova linha editorial da revista Veja. De acordo com o petista, além de fazer terrorismo político, o semanário vem adotando como prática corriqueira, o terrorismo econômico. 
 
“A revista Veja está cada vez mais parecida com o grupo tresloucado de direita Revoltados On Line. Como se não bastassem as diversas publicações difamatórias e mentirosas, a revista, através de seu site, resolveu fazer terrorismo econômico desses bem rasteiros que costumam inundar nossas caixas de mensagens WhatsApp”, denunciou Zé Geraldo. 
 
O deputado chamou a todos a acessarem o site da revista. Segundo ele, chamadas como “confisco velado da poupança” e “como ele poderá provocar uma quebra estrutural do mercado imobiliário” comprovam o terrorismo imposto pela revista Veja.
 
Para Zé Geraldo, essas peças ditas “jornalísticas” do semanário, nada mais são do que uma reprodução de um anúncio da Consultoria Empiricus – dirigida por Felipe Miranda. O petista lembrou que a Empiricus  já previu “o fim do Brasil” e o “aniquilamento da Petrobras”- pouco antes da disparada recente dos papeis da estatal. 
 
Como forma de cobrar ações contundentes dos agentes públicos, o deputado paraense recorreu à matéria do Site Brasil 247 que questiona o papel do Ministério da Justiça, através da Polícia Federal e do Ministério Público Federal que não aplicam aos diretores da revista Veja e aos donos da Empiricus, o dispositivo legal conhecida como Lei das Contravenções Penais, artigo 171 – aplicada a mafiosos de jogos de azar, boateiros e toda sorte de vigaristas.
 
Ele citou ainda a aplicabilidade do artigo 41, do Decreto-Lei 3.688, de 3 de outubro de 1941, que diz ser uma contravenção à paz pública a provocação de alarme anunciando desastre ou perigo inexistente, ou a prática de qualquer ato capaz de produzir pânico ou tumulto. 
 
“É claro que a pena é muito baixa, de no máximo seis meses de prisão, podendo ser substituída por multa. De qualquer forma, a condenação já seria um freio para este tipo de crime que tanto desassossega a paz de milhões de brasileiros”, considerou Zé Geraldo. 
 
Benildes Rodrigues
Foto: Gustavo Bezerra

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