O deputado Zé Geraldo (PT-PA) usou a tribuna da Câmara na segunda-feira (2) para relatar sua participação em um seminário promovido pela Fundação Perseu Abramo com as lideranças do PT da Amazônia, no final de semana, reunindo mais de 200 representantes de movimentos sociais, em Santarém, no Pará. Segundo ele, foi feita uma avaliação dos avanços das políticas dos Governos do Presidente Lula e da Presidenta Dilma para a região Norte do Brasil e a catástrofe que está acontecendo agora com o desmonte dessas mesmas políticas implantadas. “Temer e Henrique Meirelles estão, na média, cortando investimentos em programas sociais em 70%”, denunciou.
Segundo o deputado, no Norte do Brasil as pessoas estão sentindo muito mais a alta da energia e a alta do petróleo. “Entretanto, os grandes meios de comunicação, que foram os responsáveis pelo golpe, por colocar o Temer lá, por tirar a Presidenta Dilma, não alardeiam, não divulgam o aumento da energia. Estão com vergonha, porque pregaram que iria baixar o preço da energia”, denunciou. Informou Zé Geraldo que no Norte do Brasil já há municípios pagando mais de 5 reais por um litro de gasolina.
“Portanto, a pergunta é a seguinte: se não está faltando petróleo aqui no Brasil, se não está faltando energia, por que o Governo do Presidente Lula e da Presidente Dilma produziram hidrelétricas por este Brasil, inclusive na Amazônia, a maior do Brasil, como Belo Monte, que agora tem energia sobrando, porque o Governo incompetente não consegue transmitir a energia; e o prejuízo já passa de 1,5 bilhão de reais. E quem paga por esse prejuízo? Todos os consumidores brasileiros”, disse.
O deputado afirmou ainda que o Congresso Nacional também é culpado por esta situação porque a maioria dos deputados e senadores votaram pela lei de limite de gastos. Citou que a Universidade Federal do Oeste do Pará precisa, nos próximos 3 anos, de 120 milhões para terminar a sua estruturação e 35 milhões para a sua manutenção. “E cadê os orçamentos para manterem essas políticas funcionando?”, questionou.
PT na Câmara