Zarattini e Guimarães pedem convocação do general Heleno para explicar o uso da Abin em defesa do filho de Bolsonaro

Os líderes da Minoria no Congresso Nacional e na Câmara, deputados Carlos Zarattini (PT-SP) e José Guimarães (PT-CE), apresentaram requerimento de convocação do ministro Chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, general Augusto Heleno Ribeiro Pereira, na Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência (CCAI), para prestar esclarecimentos sobre a atuação do GSI e da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), ambos órgãos do Estado, na defesa do filho do presidente da República, senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ).

No requerimento, Zarattini e Guimarães relatam em detalhes as denúncias veiculadas na imprensa de que a Abin teria produzido ao menos dois relatórios para ajudar a defesa do senador Flávio Bolsonaro, a buscar a anulação do “caso Queiroz”, no qual o político é investigado pelo esquema de “rachadinha” quando ainda era deputado estadual.

Para os líderes, o fato precisa ser investigado com agilidade e rigor. “É inconcebível aceitar o descaramento do governo Bolsonaro. Usar órgão do Estado para produzir relatórios para a defesa do filho, sobre o qual pesam graves acusações de corrupção, é algo preocupante e criminoso”, reforçou Zarattini.

Os líderes consideram inadmissível prejudicar servidores federais para tentar inocentar o filho do presidente. “A família Bolsonaro passou de todos os limites! Querer culpabilizar funcionários da Receita Federal e outros órgãos estaduais, sérios e respeitados, para livrar Flávio das investigações de corrupção é absurdo e intolerável”, protestam.

Acesse o requerimento:

CD209080025300-v2-1-1

Saiu na imprensa

A reportagem publicada na revista Época, na última sexta-feira (11/12), de autoria do jornalista Guilherme Amado, aponta que a Abin teria produzido relatórios, a pedido da defesa de Flávio Bolsonaro, tratando da existência de uma suposta “organização criminosa” dentro da Receita Federal Brasileira que teria sido responsável por fazer uma investigação ilegal nos dados fiscais do senador para fornecer o relatório que gerou o inquérito das “rachadinhas”, no qual o parlamentar é investigado.

 

Assessoria Parlamentar

 

 

 

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