Zarattini critica Cunha e setores golpistas e entreguistas que pretendem derrubar Dilma

 

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Em duro discurso, nesta terça-feira (8), o deputado Carlos Zarattini (PT-SP) condenou as manobras praticadas pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), na condução do processo golpista que visa alcançar o impeachment da presidenta Dilma Rousseff.

“O voto popular não pode ser conspurcado, não pode ser pisoteado. Não vamos deixar que isso aconteça. Vamos lutar neste plenário. Não venha querer passar o trator e impor regras que não serão aceitas”, afirmou Zarattini, dirigindo-se diretamente a Eduardo Cunha.

O pronunciamento do petista foi em reação à sessão em que o pemedebista, em conluio com a oposição conservadora, violou a lei 1079/50 – que define e rege o processo de julgamento de crime de responsabilidade – para impor aos líderes partidários uma chapa avulsa e um processo de votação secreta, que não são previstos pela lei.

“Isso que está sendo feito aqui é para não reconhecer que houve uma candidatura vitoriosa neste País, que foi a da presidenta Dilma Rousseff. Ela ganhou legitimamente pelo voto. Agora, tenta-se, de uma forma sorrateira, de uma forma golpista, impedi-la de governar”, denunciou Zarattini, que é um dos vice-líderes da bancada petista.

O parlamentar chamou a atenção para a gravidade das articulações politicas com “DNA golpista” verificadas na condução dos trabalhos legislativos nesta terça-feira. “Lamento os procedimentos que foram seguidos para a realização desta votação. Uma votação secreta, quando não poderia ser secreta. Uma votação em que não houve sequer a possibilidade de se debater em plenário as posições, a possibilidade de se fazer questões de ordem, a possibilidade de se exercer o rito democrático”, protestou Zarattini.

De acordo com Zarattini, essa postura que rompe o regime democrático para impor um golpe não se sustenta. Conforme lembrou o deputado, não há motivo algum para o impedimento da presidenta Dilma. Ele sustentou que não há fato que comprove ou indique que a presidenta Dilma, em algum momento, cometeu crime de responsabilidade. Para ele, essa tentativa de golpear a democracia não prosperará.

“Não será vitoriosa. Não será vitoriosa porque existem forças neste País. E não são só as forças de esquerda, mas as forças democráticas que entendem que nós temos que preservar uma questão fundamental, que é o respeito à democracia e ao voto popular”, afirmou Zarattini.

Para o deputado essa postura do “quanto pior, melhor” da oposição de direita é a postura “daqueles que querem levar país a uma crise sem fim”. Ele alertou que o que está por traz do objetivo do impedimento da Presidente da República é a reversão dos avanços que o País registrou na última década. “Hoje, milhões de brasileiros têm a cabeça erguida porque puderam melhorar suas vidas, porque podem se manifestar livremente e se afirmarem política e socialmente”, observou.

Zarattini lembrou ainda que “os avanços conquistados pela parcela da sociedade menos favorecida incomoda a elite brasileira”. Para ele, o que esse setor deseja é manter “um País da casa grande e senzala” em vez de uma sociedade da inclusão social. “Eles querem manter uma minoria ganhando muito e a grande maioria oprimida e vivendo na miséria. Mas isso não será mais possível”, asseverou o petista.

“Nós queremos construir um Brasil democrático, de oportunidades para todos. Queremos construir um País soberano. E é exatamente esse projeto que a oposição trata de contestar”, afirmou Zarattini.

Flexibilização – Para o deputado paulista, toda essa orquestração que tem sido verificada entre dos setores oposicionistas tem viés anti-trabalhista e antinacionalista. Nesse sentido, ele apontou a flexibilização dos direitos trabalhistas e previdenciários como um dos principais alvos. “Eles pensam que, a partir do impedimento da Presidente da República, podem fazer subtrair os direitos dos trabalhadores. Isso não será possível. Isso não acontecerá, porque hoje nós temos uma organização e uma consciência muito superiores”, disse.

Pré-sal – Além disso, ele citou a revogação do regime de partilha na exploração do pré-sal como forma de acabar com a Petrobras e de entregar o nosso petróleo ao capital estrangeiro.

“Querem fazer essa mudança porque querem entregar essa riqueza nacional, essa riqueza do povo brasileiro, para as potências estrangeiras. Mas isso não será possível, porque o nosso povo sabe muito bem da importância estratégica da Petrobras e da importância estratégica dessas reservas de petróleo. Nós não vamos abrir mão delas”, sentenciou Carlos Zarattini.

Benildes Rodrigues

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