Vitória do Brasil: G20 substitui G8 para construir nova ordem econômica mundial

conferencia-1O Brasil e outras nações emergentes tiveram uma vitória na sexta-feira (25) no encerramento da cúpula do G20, com a ampliação dos poderes do bloco que reúne os países mais ricos do mundo e as principais economias em expansão.
A expansão dos poderes do G20 e o seu status como substituto do G8 (o grupo formado pelas sete maiores economias mundiais mais a Rússia) era uma das bandeiras do Brasil, bem como o das outras nações emergentes, como a China e a Índia.

 

A proposta já havia sido defendida pelo presidente Lula na última reunião do G20. Desta vez, a iniciativa foi defendida também pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que vinha reivindicando o que chamou de “um reequilíbrio mundial”.

O G20 deverá se tornar um conselho permanente de cooperação econômica internacional, papel que era tradicionalmente desempenhado pelo G8. Pelo acordo, a agremiação de 20 países terá mecanismos para agir como coordenador global de políticas econômicas e permitir que os países-membros fiscalizem os compromissos firmados por cada um, buscando construir uma nova ordem econômica global.

Essa nova missão deverá constar da declaração final da Cúpula do G20, reunida em Pittsburgh (EUA).
O G8 vai continuar mantendo encontros regulares relativos a temas de segurança internacional que sejam de interesse dos países que constituem o bloco.

O presidente nacional do PT, deputado Ricardo Berzoini (SP), comentou sobre a decisão: “Em maio de 2007 estive em Berlim para um debate sobre a ampliação de G8 para G13. A crise e a atuação firme de Brasil, India e China foram decisivas para o reconhecimento de que o mundo é melhor representado pelo G20. Ponto para a política externa do governo Lula”.

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