Vitória de Dilma garante redução da pobreza, dizem petistas

14-06-10-Dilma-D1O número de pobres no Brasil pode cair pela metade caso seja mantido o crescimento da economia verificado durante o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O número de miseráveis pode cair dos atuais 29,9 milhões para cerca de 14,5 milhões – o equivalente a 8% da população. As informações foram publicadas no último domingo pelo jornal Folha de S.Paulo.

Durante o governo Lula, até a crise de 2009, o número de pobres (pessoas com renda familiar per capita mensal de até R$ 137,00) caiu 43% – de 50 milhões para 29,9 milhões. Hoje, a velocidade da queda do número de pobres é ainda maior, de cerca de 10% ao ano, segundo cálculos do economista Marcelo Neri, chefe do Centro de Pesquisas Sociais da FGV-Rio. “Estamos entrando em um processo de redução da desigualdade mais forte que no período de 2003 a 2008. O rápido crescimento no início do ano só reforça essa tendência”, afirma Neri.

Para o deputado Zezéu Ribeiro (PT-BA), integrante da Comissão de Desenvolvimento Urbano da Câmara, a vitória da candidata Dilma Rousseff nas eleições de outubro vai garantir a continuidade da política de inclusão do governo Lula. “A vitória de Dilma será a manutenção do programa que estamos realizando. Um governo que aprofunda direitos e impulsiona a inclusão social, cultural, econômica. O Brasil se impõe soberanamente e valoriza seu povo”, disse.

Zezéu disse ainda que uma eventual volta dos tucanos ao governo seria uma ameaça às políticas de inclusão obtidas durante o governo Lula. “O PSDB é a ausência de um projeto nacional. Os tucanos acham que a mão invisível do mercado pode resolver tudo, com privatizações e desestruturação do Estado”, afirmou.

O Brasil registrou crescimento médio de 5,3% ao ano per capita real (além da inflação) entre 2003 e 2008. A previsão de crescimento para 2010 varia de 6,5% a 7,5%. Segundo o economista Marcelo Neri, a redução da pobreza e a ascensão de 31,9 milhões de brasileiros às classes ABC entre 2003 e 2008 estão relacionadas ao aumento do emprego formal e da renda do trabalho. Também contribuíram para isso a política de valorização do salário mínimo e os programas sociais, como o Bolsa Família.

Além de criar quase 13 milhões de empregos formais (de 28,7 milhões para 41,5 milhões), o governo Lula patrocinou um aumento real (acima da inflação) de 53,6% para o valor do salário mínimo. Com isso, o piso básico no país voltou em 2010 próximo ao nível de 1986 – depois de atingir um fosso logo após o governo Collor (1990-92).

Para o deputado José Guimarães (PT-CE), a continuidade da política econômica precisa estar no centro do programa de governo de Dilma Rousseff. “Pela primeira vez, o atual crescimento vigoroso da economia vem acompanhado de grandes redução de desigualdades. A continuidade desta máxima é a eleição da Dilma. A eleição dos tucanos poria em risco tudo isso que estamos construindo com tanta sustentabilidade”, disse.

Equipe Informes, com agências

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