A Vigília Lula Livre teve muita emoção, solidariedade e resistência democrática neste último dia de 2018. Centenas de militantes vieram de todas as partes do Brasil para estar perto de Lula na virada do ano. Houve programação cultural ao longo de todo o dia e, à noite, um ato político precedeu uma cerimônia inter-religiosa e a ceia servida aos militantes. No final da noite, uma mística encenada pelo MST encantou a todos. No ápice da noite, a presidenta do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), leu uma carta de Lula aos militantes da democracia no País.
Antes da leitura da carta, centenas de pessoas cantaram músicas de resistência em frente à sede da Polícia Federal e gritavam por “Lula Livre” e “Lula Livre, não tem prova não tem crime”.
Durante o ato político, Gleisi ressaltou que 2019 será ano de luta no Brasil. “Essa virada de ano não é embora façamos aqui as coisas com alegria e solidariedade, pois é assim que a gente luta; é uma virada para dizer que ano que vem vai ter muita luta”, afirmou.
Dirigindo-se diretamente ao ex-presidente Lula, Gleisi lamentou que o golpe antidemocrático tenha impedido Lula de ser presidente mais uma vez. “Poderíamos estar em Brasília hoje e amanhã. Se você tivesse concorrido à Presidência da República, estaríamos na sua posse, pois você estaria eleito”, disse.
O ato político contou com a participação dos deputados petistas Rogério Correia (MG), José Geraldo (PA) e Luizianne Lins (CE). O presidente do Instituto Lula, Paulo Okamoto; o presidente do PT de São Paulo, Luiz Marinho e a filha de Lula, Lurian, também marcaram presença na Vigília.
Gleisi Hoffmann empolgou-se com a grande presença de militantes na Vigília, e não apenas do PT. “Temos aqui caravanas do Norte, Nordeste, Centro Oeste, Sul e Sudeste, de partidos como PCO e Psol, de grupos como MST, MTST, Central de Movimentos Populares, CUT, UNE. Estamos aqui para dizer que vamos continuar ao lado de Lula”, disse.
Da Agência PT de Notícias