O Líder da Bancada do PT, deputado Vicentinho (SP), ocupou a Tribuna nesta semana, para elogiar os 50 anos do lançamento, pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), da Campanha da Fraternidade. Neste ano, a campanha tem como tema: Fraternidade e Tráfico Humano. De acordo com o líder, a campanha já se incorporou à cultura cívico-religiosa do Brasil.
“Há décadas a Campanha da Fraternidade extrapolou o âmbito da Igreja Católica para ingressar no patrimônio civil e material da sociedade brasileira. Todos ficamos curiosos em saber qual é o tema da vez. Já houve o das migrações, o da saúde, o do trabalho, o da família, o dos desempregados, o das drogas, o da educação, o da juventude, o da água, entre dezenas de outros temas relevantes”, disse.
O líder petista acrescentou que as campanhas se caracterizam pela profunda imersão da mensagem de Jesus Cristo no mundo real. “… Que tema mais pungente e atual que o de 2014: o tráfico de pessoas? As campanhas se nutrem dos fragmentos da vida, iluminando-as em vastíssima contrapartida com a luz eterna que emana dos evangélicos ensinamentos do irmão maior: Jesus Cristo”, frisou o parlamentar do PT.
A Campanha da Fraternidade, acrescentou Vicentinho, é necessária por ser ela um elo entre a sociedade civil organizada, a mídia, os poderes públicos e a população em geral. “A plena aceitação das campanhas e os profícuos resultados de suas ações se tornam necessárias. Se o lançamento, na quarta-feira de Cinzas, é noticiado em todos os meios de divulgação, impressa e eletrônica, a repercussão do tema escolhido para cada ano não se limita a nossas fronteiras. Ela é notícia no mundo inteiro, tendo em vista a positiva influência que o maior país católico do mundo exerce”, disse.
Tema de 2014 – O líder do PT destacou ainda a importância do tema deste ano da Campanha da Fraternidade. “Que esta Casa compreenda a importância de trabalharmos o tema do tráfico humano. É doído imaginar que um ser humano é sequestrado para prostituição; é doído imaginar que um ser humano é sequestrado para ser assassinado, para ter o seu corpo cortado aos pedaços e partes serem vendidas a poderosos para salvar, entre aspas, a sua vida. A denúncia do tráfico humano é algo seríssimo e tem a ver com todos nós que estamos aqui, no Congresso, não para fazer negócio, mas para cumprir missão — a missão de representar o nosso povo”, finalizou Vicentinho.
Gizele Benitz