O sonho da casa própria está se transformando em fato consumado para o povo brasileiro. Com Lula, as vendas de imóveis pelo novo programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) bateram recorde em 2023.
Os dados foram divulgados pela Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) na quarta-feira (13) e apontam crescimento de 32,6%.
De acordo com o levantamento, realizado em parceria com a Fundação de Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) com 20 empresas associadas, mais de 163 mil unidades foram comercializadas entre janeiro e dezembro do ano passado.
É o maior número de vendas desde o início da série histórica, há dez anos. O aquecimento do mercado de compra de imóveis pelo MCMV é visto pelos empresários como positivo. Eles afirmam que o setor vive melhor momento.
“Nós vamos é construir um modelo de financiamento de casa para que essa gente que está acima da faixa de dois salários mínimos possa comprar uma casa. E essa gente não quer uma casa de 33 metros quadrados ou de 40 metros quadrados ou de 60. Essas pessoas querem uma casa melhor”, afirmou o presidente Lula em uma entrevista à imprensa nesta semana.
“Eu quero que as pessoas que ganhem seis, sete, oito mil, cinco salários mínimos, seis, que as pessoas possam participar de um programa de financiamento do governo e que possa ter uma casinha de 100 metros quadrados, de 120 metros quadrados. Sabe, ter um apartamento melhor, uma casa melhor. As pessoas trabalham e têm expectativa para isso”, pontuou Lula.
O ministro do Desenvolvimento e Combate à Fome, Wellington Dias, enfatizou o empenho e cuidado do presidente Lula com o povo brasileiro para que realize o sonho da casa própria.
“O presidente Lula cuida das pessoas e cuida de uma maneira muito competente, porque fazer a economia crescer, fazer cair os preços de alimentos, cair a inflação, cair os juros, aumentar o emprego, aumentar ali a renda, tudo isso é parte de um trabalho de uma equipe muito dedicada”, afirmou Dias, em entrevista ao Bom Dia Ministro.
Vendas de alto padrão
O Minha Casa, Minha Vida apresentou os maiores aumentos nas vendas de imóveis de médio e alto padrão. Foi registrada alta de 42,2% no volume de unidades comercializadas e de 55,1% no valor total de vendas ao longo dos 12 meses.
Ainda conforme a Abrainc, o segmento também registrou um acréscimo significativo de 39,3% no valor de venda dos lançamentos.
Para a associação, os dados refletem as medidas de ajuste para ampliar o acesso das famílias de menor renda ao programa social.
O novo MCMV do governo Lula subsidia compra de casa ou apartamento para famílias com renda de até R$ 8.000 mensais, com taxas de juros mais baixas que a do mercado.
A boa comercialização de imóveis pelo novo programa refletem a valorização de ações do setor na Bolsa de São Paulo e impulsiona a construção civil, segundo a Abrainc.
Melhora na economia e redução da Selic
A melhora na economia brasileira com a redução da taxa básica de juros, a Selic, resultou no aumento de venda dos imóveis, pois o crédito imobiliário ficou mais acessível para os brasileiros e brasileiras.
A expectativa do setor, segundo o presidente da Abrainc, é que a redução da Selic se mantenha.
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Uso do FGTS
França explica que, para que a estimativa do setor seja atingida, é preciso manter regras estáveis para o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), muito utilizado pela população de baixa renda do país.
Uma nova correção do saldo do fundo de garantia está em discussão no STF (Supremo Tribunal Federal) e deve ser definida ainda neste ano.
PTNacional, com informações da Folha de S. Paulo