Em pronunciamento na tribuna nesta semana o deputado Valmir Assunção (PT-BA) fez um comparativo entre o comportamento do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, e da oposição brasileira. Ele citou que Maduro perdeu a eleição do Poder Legislativo da Venezuela, no último domingo (5) e imediatamente reconheceu a derrota. Parabenizou os vitoriosos e os chamou para conversar. “Aqui, no Brasil, a presidente Dilma ganhou a eleição no dia 27 de outubro do ano passado e, até hoje, passado mais de 1 ano, o PSDB e o DEM não reconhecem a vitória da nossa presidente, não reconhecem a legitimidade do processo eleitoral e vive tentando impor um golpe para assumir ilegalmente o poder”, criticou.
O deputado Valmir Assunção enfatizou que o PSDB e o DEM sempre apregoa que a Venezuela e Maduro são antidemocráticos, e que lá é uma ditadura. “Ao contrário, Maduro deu uma aula de democracia e de como devem se comportar as grandes lideranças no mundo. O PSDB e o DEM deveriam seguir o mesmo exemplo de democracia, mas não seguem”, lamentou.
O deputado do PT baiano atribuiu à intransigência da oposição o período difícil da conjuntura política brasileira. “Eu sei que essa instabilidade, essa insegurança é por causa do ódio, da raiva que o PSDB e o DEM tem do PT e da presidente Dilma. E quem sofre com isso, quem paga a conta é a sociedade brasileira, são as pessoas mais pobres, são os trabalhadores, são os empresários” avaliou.
Valmir Assunção acrescentou que a instabilidade é boa somente para os políticos “que querem aparecer na televisão, para o jogo político que acontece aqui nesta Casa”. E alertou para a necessidade de os parlamentares estarem preocupados com o País, com a retomada do crescimento e com a geração de emprego e renda.
O deputado aproveitou para repudiar o golpe que a oposição, capitaneada pelo PSBD/DEM, tenta impor contra a presidenta Dilma. “A oposição sabe que a presidente Dilma é honesta, mas quer, de todas as formas, sentar na cadeira da Presidente”, criticou. Ele conclui dizendo que o que está em jogo nesse processo é simplesmente “a pequenez da política e que não pode ser aceito pela sociedade”.
Vânia Rodrigues