Vaccarezza faz avaliação positiva do governo e diz que Dilma “não teve problema político”

candido_entrevista_A avaliação do primeiro ano de gestão da presidenta Dilma Rousseff é positiva, segundo o líder do governo na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), que participou hoje (19) da última reunião da coordenação política, no Palácio do Planalto. O encontro serviu para fazer um balanço das ações deste ano e da relação do Executivo com o Legislativo.

De acordo com Vaccarezza, apesar de o governo ter enfrentado as trocas sucessivas de ministros, a gestão de Dilma Rousseff “não teve problema político”. “Troca de ministro não é crise de governo”, avaliou. Na relação com o Legislativo, a avaliação também é positiva. “Na Câmara e no Senado, todas as questões que nós [governo] considerávamos importantes para o País foram votadas”, avaliou Vaccarezza.

No primeiro semestre do ano que vem, o governo terá como prioridade na Câmara a votação do Fundo de Previdência Complementar dos Servidores Públicos Federais (Funpresp) e a conclusão da votação do novo Código Florestal e do projeto que trata da divisão dos royalties oriundos da exploração do petróleo.

“Vamos trabalhar muito”, disse o líder do governo Cândido Vaccarezza (PT-SP), lembrando que, por causa das eleições municipais de outubro, a partir do fim do primeiro semestre não haverá votação de matérias de natureza financeira.

Vaccarezza também fez um balanço do ano legislativo. Para ele, o governo saiu vitorioso em todas as votações, com exceção da emenda ao Código Florestal que permite à União, aos estados e aos municípios legislar sobre o assunto. “O governo não teve derrotas, a não ser essa emenda. Mas terminamos o ano de maneira muito positiva”, avaliou.

O líder destacou alguns projetos considerados relevantes para o governo e que foram aprovados este ano. Além do Código Florestal, ele citou a proposta que prorroga a vigência da Desvinculação de Receitas da União (DRU) até 31 de dezembro de 2015 e a que cria o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). “É mais um passo rumo à revolução necessária que temos de fazer na educação do Brasil.”

Vaccarezza ainda considerou que houve um “índice de fidelidade muito alto” por parte dos partidos que compõem a base aliada e também de outros partidos que se classificam como independentes. “PSD, PR e PV votaram com a gente em várias ocasiões”, comemorou.

O líder voltou a dizer que não há crise ministerial. “Não vamos confundir troca de ministério com paralisação de governo. Nunca ouvi a presidenta [Dilma Rousseff] falar em reforma ministerial. E acho natural ter troca de ministro”, concluiu.

Agência Brasil

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