O líder do governo na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), classificou de “arrogante e desonesto” o discurso do pré-candidato tucano à presidência da República, José Serra. Durante lançamento de sua pré-candidatura, no último sábado, Serra acusou os petistas de tentarem “dividir o Brasil” em dois países, o dos pobres e o dos ricos.
Na avaliação do líder Vaccarreza, o ataque de Serra ao presidente Lula é de uma desonestidade política sem tamanho. “Acusar Lula de dividir o país é desonesto porque foi exatamente no governo Lula que o Brasil se unificou, tanto nacional, quanto internacionalmente. Foi no nosso governo que o país ganhou importância mundial e econômica”, afirmou. Como exemplo, o líder do governo citou a realização das Olimpíadas no Brasil em 2016 e lembrou que os Brics (países emergentes -Brasil, Rússia, Índia e China) começam com o B de Brasil.
Vaccarezza destacou também a importância do governo Lula na geração de empregos. Ele afirmou que o governo Lula é responsável pela geração de um quarto de todos os empregos formais gerados no Brasil. “E quando entregarmos o governo, em janeiro de 2011, este percentual será ainda maior, um terço de todos os empregos com carteira assinada. Então, é muita desonestidade querer acusar o nosso governo de dividir o país entre pobres e ricos”, argumentou.
O líder do governo considerou arrogante Serra afirmar em seu discurso que ele é o candidato da união do Brasil. “É uma arrogância muito grande, um candidato que reuniu em torno de si apenas PSDB, DEM e PPS, falar que é da unidade do Brasil”, criticou Vaccarezza. Ele observou ainda que a coligação de Serra é composta por um partido grande, um médio e um pequeno. “Ao contrário da nossa pré-candidata, Dilma Rousseff, que reuniu na sua aliança forças políticas como nunca aconteceu na política brasileira. Até o momento Dilma tem o apoio de cinco partidos (PT – PMDB – PCdoB – PDT e PR).
Vânia Rodrigues
