Tribunal Popular deve apontar prejuízos causados ao País pela Lava Jato

Um dos maiores críticos no Parlamento dos retrocessos econômicos, sociais, políticos e jurídicos promovidos pela Operação Lava Jato no País, o deputado Paulo Teixeira (PT-SP) avalia que a realização do Tribunal Popular que irá julgar a operação, na próxima sexta-feira (11), em Curitiba, será uma boa oportunidade de mostrar à população seus efeitos negativos. Segundo o parlamentar, ao contrário do que muitos brasileiros imaginam, a Lava Jato trouxe enormes prejuízos ao Brasil.

“A realização desse Tribunal Popular é de fundamental importância para entendermos profundamente os efeitos nefastos da Operação Lava Jato. Se formos pelo lado da economia, veremos que essa ação não se preocupou com os efeitos negativos sobre o setor produtivo, ocasionando a quebra de setores importantes da indústria nacional e contribuindo absurdamente para o aumento do desemprego”, ressaltou.

Ainda, de acordo com o parlamentar, ao não tomar os devidos cuidados para preservar setores estratégicos do País, a Lava Jato contribuiu para, além do aumento do desemprego, para a perda de competividade internacional de empresas nacionais.

Segundo dados da Federação Única dos Petroleiros (FUP), apenas no setor de petróleo foram perdidos desde o início da operação cerca de 82 mil empregos direitos. Em outros setores, o tombo foi ainda maior, caso da construção civil (441 mil empregos perdidos) e na construção pesada (293 mil empregos).

“Além disso, a Lava Jato também demonstrou um viés político, de perseguição a um partido em especial, a uma liderança de expressão nacional e internacional e a uma proposta de desenvolvimento para o País. Além disso, a Lava Jato também rasga a Constituição, ao negar direitos e garantias fundamentais asseguradas aqueles que são acusados”, ressaltou.

Uma das maiores críticas de juristas e de operadores do Direito aos métodos usados pela Operação Lava Jato é a do uso das delações premiadas como único meio para sustentar acusações e o abuso das prisões preventivas como meio de chantagem para a obtenção dessas delações.

 

 

 

 

 

 

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