Transporte, alimentação e vestuário ajudaram a derrubar a inflação

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Transporte, alimentação e vestuário empurraram para baixo os gastos da população de baixa renda em julho. Segundo dados divulgados na última sexta-feira pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), a inflação para a população que recebe até 2,5 salários mínimos (R$ 1.695) por mês caiu 0,29% em relação ao mês de junho, ante alta de 0,33% em junho. A queda foi maior do que a observada pelo Índice de Preços ao Consumidor Brasil (IPC-BR), que mede a variação de preços de produtos e serviços para todas as faixas de renda e teve deflação de 0,17%.

Para o deputado Jorge Bittar (PT-RJ), a divulgação desses índices demonstra que o governo está absolutamente correto na sua política econômica e que o repique de inflação ocorrido no passado se deveu sobretudo a aspectos sazonais, mais diretamente ligados aos preços dos gêneros alimentícios. O petista ressalta que a ação do governo em fomentar a economia, principalmente com o lançamento de novas políticas para o agronegócio e para a agricultura familiar, está produzindo um dos resultados esperados, que é o de derrubar os índices de inflação.

Segundo os dados da pesquisa recente da FGV, seis das oito classes de despesa registraram taxas mais baixas no mês em julho, com destaque para transportes, que passou de alta de 0,88% para queda de 1,54%; alimentação, de queda de 0,22% para baixa de 0,54%; e vestuário, de alta de 0,51% para queda de 1,04%. Nesses grupos, os destaques partiram dos itens: tarifa de ônibus urbano (1,53% para menos 2,38%), hortaliças e legumes (de variação negativa de 6,60% para menos 12,35%) e roupas (0,75% para recuo de 1,29%).

“Justamente as famílias mais pobres são agora as mais beneficiadas, porque sobre elas pesou mais fortemente no passado a alta de gêneros de primeira necessidade. Agora, essas famílias são aliviadas efetivamente pela ação do governo”, comemorou o deputado. Jorge Bittar destacou ainda que, ao lado da diminuição desses índices, é possível verificar, no plano econômico como um todo, uma alta dos investimentos da área industrial, o que tende a manter e a expandir o nível de emprego nessa área.

“A perspectiva é que a balança comercial que se ressentiu muito no passado de um câmbio supervalorizado começará a produzir bons resultados, chegando a uma situação de equilíbrio no fim deste ano. Nossa expectativa é que a economia brasileira siga agora nessa trajetória de crescimento, da distribuição de renda, de inflação baixa, tanto nesse segundo semestre como em todo2014”, reforçou.

Mais dados – Outros três grupos também ajudaram a reduzir a inflação das famílias de menor renda: habitação (de 0,67% para 0,29%), saúde e cuidados pessoais (de 0,29% para 0,26%) e comunicação (de 0,29% para 0,05%). Nesses, os destaques foram tarifa de eletricidade residencial (0,83% para menos 0,37%), medicamentos em geral (0,22% para 0,09%) e tarifa de telefone móvel (0,89% para 0,44%), respectivamente.

Despesas diversas (0,29% para 0,44%) e educação, Leitura e recreação (0,31% para 0,48%) subiram puxadas por itens como alimentos para animais domésticos (0,02% para 1,69%) e hotel (recuo de 0,58% para alta de 2,73%), nesta ordem.

PT na Câmara com PT no Senado

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