O indicado para presidência do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, afirmou em sabatina no Senado, nesta terça-feira (7) que presidir a instituição será o “ápice de uma aspiração pessoal”. Atualmente, ele é diretor de Normas e Organização do Sistema Financeiro do BC e é funcionário de carreira há mais de 15 anos.
Tombini afirmou que, entre as atribuições legais, pretende principalmente assegurar a estabilidade do poder de compra da moeda brasileira. “Como todos sabem, taxas elevadas de inflação têm efeitos nocivos sobre a economia e perversos sobre a renda da população, em particular, sobre os segmentos de renda mais baixa”, afirmou.
A inclusão financeira será uma prioridade do Banco Central, associada ao controle sobre o sistema financeiro. ” Quanto maior for a parcela da população que utiliza sistema financeiro, maior será eficácia da política monetária”, afirmou.
O indicado elogiou as ações adotadas pelo governo durante a crise econômica mundial, mas lembrou que a boa recuperação do país não deve desviar o país das metas de controle da inflação, defendendo ainda a adoção de regras para controle do sistema financeiro, para o equilíbrio do crédito.