Terremoto no Haiti mata Zilda Arns, fundadora da Pastoral da Criança

13-01-Zilda Arns-D2A fundadora e coordenadora da Pastoral da Criança e da Pastoral da Pessoa Idosa, Zilda Arns, 75, que estava em missão humanitária no Haiti, morreu no terremoto que atingiu o país nesta terça-feira.

No momento do terremoto, Zilda Arns estava andando nas ruas com um sargento do Exército e morreu nos escombros. A morte de Zilda Arns foi confirmada pela senadora Ideli Salvatti (PT-SC).

Médica pediatra e sanitarista, Zilda dedicou a vida à solidariedade, ganhando vários prêmios e homenagens no Brasil e no mundo. Zilda era irmã do cardeal Dom Paulo Evaristo Arns, arcebispo emérito de São Paulo.

A deputada Maria do Rosário (PT-RS) lamentou a perda de Zilda Arns. “A morte de Zilda simboliza uma vida de amor. Amor às crianças e ao povo pobre do mundo e chega a ser impressionante como uma pessoa que se dedicou tanto aos demais falece em uma situação tão trágica. É como se ela precisasse estar lá, como mais uma prova honrosa de seu trabalho, lutando contra a pobreza e abraçando um dos países mais pobres do mundo”, disse.

A Pastoral da Criança, seu maior projeto, é um órgão de Ação Social da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil). Entre os trabalhos de maior relevância, está o “Alimentação enriquecida”, que tem por objetivo educar populações carentes quanto à alimentação de saudável, baseando-se nos alimentos disponíveis na região.

Ajuda – O Brasil vai enviar US$ 10 milhões e 14 toneladas de alimentos ao Haiti.
A Força Aérea Brasileira (FAB) disponibilizou nesta quarta-feira oito aviões com o objetivo de ajudar as vítimas do terremoto Segundo nota divulgada pela FAB, a prioridade será a o transporte de água e de alimentos para as vítimas.

Um avião da FAB (Força Aérea Brasileira) vai decolar nesta quarta para Belém com o ministro da Defesa, Nelson Jobim, e o embaixador brasileiro no Haiti, Igor Kipman, que estava em Brasília aguardando autorização para seguir até Porto Príncipe.

“O Brasil já esta tomando providências que abrigam tanto brasileiros como haitianos. É o correto, agora não é hora de ir embora, mas sim de ficar e ajudar ainda mais este país que está sofrendo tanto”, concluiu Maria do Rosário.

Equipe Informes

 

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