Pesquisa sobre desemprego divulgada hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra números recordes sobre a queda do desemprego no Brasil. Em março, a taxa de desocupação ficou em 5,7%, a menor taxa para o mês de março desde o início da pesquisa, em 2002. Há um ano, a taxa era de 6,2% e essa diferença, na prática, quer dizer que mais pessoas foram contratadas com carteira assinada do que demitidas. Em março de 2003, início do primeiro mandato do ex-presidente Lula, essa taxa de desocupação era de 12,1%.
De acordo com o IBGE, a população ocupada, ou seja, o número de trabalhadores que exercem algum tipo de atividade remunerada, ficou estável, com 23 milhões de pessoas, das quais 11,4 milhões com carteira assinada no setor privado. Na comparação com março do ano passado, essa população cresceu 2,8%, o equivalente à adição de 309 mil pessoas a postos de trabalho em doze meses – e com carteira assinada.
A pesquisa mostra ainda que o rendimento médio real dessas pessoas ocupadas é crescente e chegou a R$ 1.855,40. É verdade que ficou estável em relação a fevereiro deste ano, mas houve um crescimento de 0,6% no poder de compra das pessoas ocupadas em relação a março de 2012. A massa de rendimento real habitual dos ocupados somou R$ 42,8 bilhões. Caiu 0,6% em relação a fevereiro, mas na comparação com março do ano passado houve um crescimento de 1,6%. Quando se observa o rendimento real efetivo, aquele valor que o trabalhador leva para casa, a massa de rendimento real foi de R$ 42,6 bilhões, 0,5% menor do que a de fevereiro, mas 2,7% acima no valor considerado num período de um ano.
A pesquisa do IBGE indica que as políticas destinadas a reativar a economia adotadas pela presidenta Dilma a partir de junho do ano passado, como a redução de impostos, a chamada desoneração tributária, começam a dar os resultados esperados. Um deles é a geração de empregos formais, com carteira assinada.
Desde 2002 o rendimento cresce constantemente e se deve ao modelo econômico que alia o crescimento econômico, o controle da inflação, a geração de empregos e uma melhor distribuição de renda. Não é à toa que a distância entre os mais ricos e os mais pobres é encurtada pouco a pouco e isto significou em 11 anos dos governos petistas a ascensão para a classe média de nada mais do que 40 milhões de pessoas.
PT na Câmara com agências