O Ministério da Saúde anunciou que o uso do equipamento PET-CT para detecção de câncer será incorporado ao Sistema Único de Saúde. Três portarias publicadas no Diário Oficial da União desta quarta-feira (23) abordam o uso do equipamento, já em vigor.
O PET-CT é um equipamento que faz associação entre tomografia por emissão de pósitrons e a tomografia computadorizada. A tecnologia é uma aposta para a revolução na identificação precoce e tratamento eficaz do câncer. O exame é útil na investigação de doença metastática em doentes de alto risco com tumor potencialmente ressecável, em particular nos casos de metástase hepática isolada. Um estudo para que o PET-CT fosse incorporado ao SUS já vinha sendo feito desde 2012.
Segundo as portarias publicadas no Diário Oficial da União, o PET-CT será usado para a detecção de metástase de câncer colorretal, estadiamento clínico do câncer (estágio da doença) de pulmão de células não-pequenas e estadiamento e avaliação da resposta ao tratamento do linfoma de Hodgkin e linfoma não Hodgkin.
Linfoma de Hodgkin é uma forma de câncer que se origina nos linfonodos (gânglios) do sistema linfático, um conjunto composto por órgãos, tecidos que produzem células responsáveis pela imunidade e vasos que conduzem estas células através do corpo.
Existem hoje 276 hospitais habilitados no tratamento do câncer. Todos os estados brasileiros têm pelo menos um hospital habilitado em oncologia, onde o paciente com câncer encontra desde um exame até cirurgias mais complexas.
Cabe às secretarias estaduais e municipais de Saúde organizar o atendimento dos pacientes na rede assistencial, definindo para que hospitais os pacientes, que precisam entrar no sistema público de saúde por meio da Rede de Atenção Básica.
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