STF nega pedido da Anvisa para adiar decisão sobre Sputnik V

As intermináveis exigências e empecilhos burocráticos impostos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) continuam impedindo a chegada da vacina russa Sputnik V ao Brasil, apesar de ser utilizada em mais de 60 países e de ter obtido aprovação de várias agências reguladoras internacionais.

Nesta segunda-feira (26), o ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou pedido da agência para suspender o prazo dado pela Corte de 30 dias para uma decisão sobre o pedido de aprovação feito pelo governo do Maranhão. O prazo acaba no dia 28. Enquanto isso, a vacinação segue lentamente em meio a um cenário de quase 400 mil mortos.

Na sexta-feira (23), o governo Bolsonaro entrou com recurso no STF contra a liminar concedida por Lewandowski, permitindo ao Maranhão aplicar a vacina depois do dia 28.  No mesmo dia, a Procuradoria-Geral do Estado da Bahia protocolou, junto à Anvisa, uma carta do Ministério da Saúde da Rússia com dados técnicos sobre o uso da vacina e os resultados de um estudo preliminar argentino.

Além da Argentina, outros países da América Latina, como Paraguai, Bolívia, México e Venezuela já fazem uso do imunizante. Recentemente, a Hungria se tornou o primeiro país da União Europeia a aprovar a Sputnik V. Já a Turquia anunciou que vai produzir a vacina no país.

“Para não ser aceito, a Anvisa necessitaria apontar e comprovar falhas da vacina”, diz o documento da Procuradoria. “Algo, com a devida vênia, que não encontra fundamento no cenário atual, diante da aceitação plena da vacina pelo mundo científico, vide artigo publicado na revista “The Lancet”, de respeito internacional incontestável; e da aplicação da vacina em 60 países, sem notícia de um único fato adverso”.

“É real, infelizmente, o Brasil perder a oportunidade do recebimento do lote de abril da vacina Sputnik”, lamenta o governador do Piauí e presidente do Consórcio Nordeste Wellington Dias. O governador citou a exigência de documentos como comprovação de segurança, algo que já consta na autorização das agências e no relatório apresentado pelo governo argentino e pelo centro de pesquisa Gamaleya. O centro é produtor da vacina e um dos maiores institutos de pesquisa biológica do mundo.

“O que estamos fazendo? Indo além daquilo que está na lei para ver se tem autorização”, explica Dias. “Mas ela poderá sair, e sair já tarde demais para a liberação do lote vindo da Rússia com vacinas Sputnik para o Brasil. O que o Brasil mais precisa? De vacinas”.

Visita a Moscou

O secretário Executivo do Consórcio Carlos Gabas informou que uma equipe da organização esteve em Moscou para finalizar, com o Fundo Soberano Russo, os contratos de compra da vacina aos estados. “Nós cumprimos essa tarefa, tivemos várias reuniões com a direção do fundo soberano russo”, esclareceu Gabas.

“Nós também resolvemos toda a questão de logística de transporte, de entrega e distribuição da vacina com segurança a todos os estados aqui no Brasil que compraram a vacina”, observou o secretário. A equipe também obteve, junto ao Gamaleya, um relatório atestando a eficácia da vacina.

“Esse relatório já foi encaminhado lá da Rússia ao Brasil enquanto nós estávamos lá e já foi protocolado junto a Anvisa para que a gente possa finalmente conseguir autorização de importação e aplicação da vacina”, ressaltou Gabas.

 

Da Agência PT de Notícias

 

Está gostando do conteúdo? Compartilhe!

Postagens recentes

CADASTRE-SE PARA RECEBER MAIS INFORMAÇÕES DO PT NA CÂMARA

Veja Também

Jaya9

Mostbet

MCW

Jeetwin

Babu88

Nagad88

Betvisa

Marvelbet

Baji999

Jeetbuzz

Mostplay

Melbet

Betjili

Six6s

Krikya

Glory Casino

Betjee

Jita Ace

Crickex

Winbdt

PBC88

R777

Jitawin

Khela88

Bhaggo

jaya9

mcw

jeetwin

nagad88

betvisa

marvelbet

baji999

jeetbuzz

crickex