Sobe para 14 o número de militares brasileiros mortos no Haiti

13-01-HaitiSubiu para 14 o número de militares brasileiros mortos no Haiti, depois de um terremoto que devastou a cidade de Porto Príncipe. Quatro militares ainda estão desaparecidos e outros 14 ficaram feridos. Segundo o Comando do Exército, 12 feridos serão repatriados para o Brasil e os outros dois foram levados para a República Dominicana.

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, chegou na quarta-feira ao país para coordenar a ajuda brasileira às vítimas do terremoto. Após ouvir o relato de comandantes militares brasileiros, Jobim disse que a intenção do governo brasileiro é montar hospitais de campanha para atender os feridos. De acordo com o ministro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva recomendou a montagem dos hospitais.

De acordo com o comandante militar da Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (Minustah), o general brasileiro Floriano Peixoto Vieira, os militares brasileiros ainda não conseguiram chegar às vítimas. “Nosso primeiro trabalho foi usar a engenharia para desobstruir as principais vias da cidade. Mas ainda não conseguimos chegar para ajudar. Não temos condição de avaliar o número de mortos. Sabemos que é uma quantidade muito elevada”, disse o comandante.

O terremoto fez ruir os três principais hospitais da cidade e derrubou pelo menos dois grandes hotéis, além de destruir prédios públicos, como o Senado, que desabou em pleno funcionamento, e do palácio do governo. Na frente da base Charles, onde fica a maior parte do contingente brasileiro no Haiti, centenas de haitianos se concentram pedindo ajuda. Cerca de 70 feridos graves chegaram a ser atendidos pelos militares e se recuperam em alojamentos improvisados.

Também estão na base Charles os corpos de 14 militares brasileiros mortos e da coordenadora da Pastoral da Criança, Zilda Arns, que fazia uma palestra para padres e seminaristas em uma escola de Porto Príncipe quando ocorreu o terremoto. O o país precisa de água, remédios e equipamentos pesados de engenharia para remover os escombros, além de médicos e engenheiros. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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