Sistema brasileiro de abastecimento e comercialização de alimentos é exemplo para América Latina

aquisicaodealimentos

A experiência brasileira no setor agropecuário, com programas que garantem a comercialização da colheita de pequenos e grandes produtores e o abastecimento dos produtos em território nacional, sobretudo onde há escassez e comunidades vulneráveis, é considerada um exemplo bem-sucedido para os demais países do continente. O modelo foi tema da Reunião Técnica Regional da Rede de Sistemas Públicos de Abastecimento e Comercialização de Alimentos na América Latina e no Caribe, realizada em Brasília no início do mês.

Para conhecer os programas brasileiros de políticas públicas e metodologias que garantem os preços e a comercialização de alimentos, técnicos de 13 países participaram do evento realizado entre os dias 10 e 12 de agosto pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), pelo escritório regional da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) para América Latina e o Caribe e pela representação da FAO no Brasil.

Durante dois dias, os técnicos presentes em Brasília conheceram as experiências destinadas a pequenos e grandes produtores, como os sistemas de preços mínimos, as técnicas de monitoramento por satélite das safras e a comercialização eletrônica de produtos e serviços, que é a venda de estoques públicos por meio de leilões eletrônicos, via bolsa de valores.

O Programa de Aquisição de Alimentos existe no Brasil desde 2009 e foi criado para garantir a distribuição da colheita dos produtores da agricultura familiar. Assim, a produção de alimentos é destinada, com dispensa de licitação, a entidades socioassistenciais para atendimento a pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional.

Por outro lado, a Política de Garantia de Preços da Agricultura Familiar (PGPAF) e a Política de Garantia de Preço Mínimo para Produtos da Sociobiodiversidade (PGPM-Bio) garantem, via governo federal, um bônus a agricultores familiares e extrativistas quando a produção é vendida abaixo do preço mínimo calculado pela Conab.

De acordo com a Conab, “tais ações fortalecem circuitos locais e regionais e também redes de comercialização; valorizam a biodiversidade e a produção orgânica e agroecológica de alimentos; incentivam hábitos alimentares saudáveis e estimulam o associativismo”.

Com o objetivo de garantir a produtividade do setor agropecuário, também é adotada uma política de preço mínimo, mas que estabelece que o governo deve entrar no mercado comprando produto sempre que o preço estiver abaixo do mínimo calculado pelo governo federal. Por meio da Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM), a Conab regula o mercado vendendo os estoques públicos quando há escassez ou preços muito elevados.

Outro programa que despertou interesses dos técnicos presentes em Brasília foi a política de monitoramento da safra, feita por meio de rastreamentos via satélite para estimar as áreas de cultivo e prever impactos à produtividade das lavouras. De acordo com a Conab, essa tecnologia constitui o método objetivo de previsão de safras de grãos, café e cana-de-açúcar e complementa a metodologia tradicional de consulta direta ao setor produtivo.

A Rede Regional de Sistemas Públicos de Abastecimento e Comercialização de Alimentos foi criada em 2015 como parte do Plano para a Segurança Alimentar, Nutricional e Erradicação da Fome da Celac 2025 (http://www.institutolula.org/celac-diz-que-mudanca-climatica-afetara-economia-no-continente), que busca incentivar o fortalecimento dos programas de abastecimento, revitalizar as companhias e centros de abastecimento e fomentar as reservas estratégicas de alimentos. A Rede é integrada por Brasil, Bolívia, Chile, Costa Rica, El Salvador, Equador, Guatemala, México, Panamá, Paraguai, Venezuela e São Vicente e Granadinas.

O objetivo da Rede é promover o diálogo e a troca de experiências entre as instituições públicas de comercialização e abastecimento de alimentos entre os países da região para fortalecer suas capacidades, facilitar o abastecimento de alianças e desenvolver estratégias conjuntas de ação e projetos de cooperação técnica para fomentar a integração regional, a dinamização do comércio inter-regional e garantir o acesso aos alimentos para os que mais precisam.

As ações da Rede também buscam garantir um mercado para que os agricultores familiares e as pequenas e médias empresas possam vender seus produtos a preços justos, a partir do fortalecimento do vínculo entre as compras públicas de alimentos e a agricultura familiar, promovendo a dinamização das economias locais e abastecendo os programas de proteção social e de alimentação escolar.

O governo do presidente Lula (2003-2010) promoveu uma remodelação na política externa brasileira. Nesse processo, os países da América Latina e do Caribe desempenharam papel importante.

Enquanto presidente, Lula fez 114 viagens aos países da região, que resultaram num aumento de quatro vezes no saldo comercial com a região, que saltou de cerca de dois bilhões, em 2002, para oito, em 2010.

O Instituto Lula se propõe a trabalhar em prol de uma maior integração latino-americana, uma integração que não se restrinja apenas ao plano comercial e que não seja assimétrica, mas que possa tornar a América Latina e o Caribe um polo de poder, condizente com a nova geopolítica mundial, num planeta que não é mais bipolarizado.

Saiba mais: http://www.institutolula.org/america-latina/iniciativa

Instituto Lula

Está gostando do conteúdo? Compartilhe!

Postagens recentes

CADASTRE-SE PARA RECEBER MAIS INFORMAÇÕES DO PT NA CÂMARA

Veja Também

Jaya9

Mostbet

MCW

Jeetwin

Babu88

Nagad88

Betvisa

Marvelbet

Baji999

Jeetbuzz

Mostplay

Melbet

Betjili

Six6s

Krikya

Glory Casino

Betjee

Jita Ace

Crickex

Winbdt

PBC88

R777

Jitawin

Khela88

Bhaggo

jaya9

mcw

jeetwin

nagad88

betvisa

marvelbet

baji999

jeetbuzz

crickex

https://smoke.pl/wp-includes/depo10/

Depo 10 Bonus 10

Slot Bet 100

Depo 10 Bonus 10

Garansi Kekalahan 100